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PMs em helicóptero não foram atingidos por tiros, diz perícia

Autópsia feita nos corpos dos quatro PMs mortos na queda do helicóptero ontem aponta que eles morreram em decorrência do impacto

Polícia Militar: perguntado sobre falha humana, major diz que policiais tinham experiência com voos (Tânia Rêgo/ABr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de novembro de 2016 às 16h51.

Última atualização em 20 de novembro de 2016 às 16h56.

Rio - Perícia preliminar feita no helicóptero da Polícia Militar aponta que a aeronave não foi alvejada. A autópsia feita nos corpos dos quatro PMs mortos na queda do helicóptero ontem também aponta que eles morreram em decorrência do impacto. As informações são do porta-voz da PM, major Ivan Blaz. "A documentação pertinente à manutenção da aeronave está em poder do comando da PM e está OK. Mas é muito prematuro que venhamos a falar sem a perícia da aeronáutica. Ela é fundamental para que a gente possa identificar as causas da queda da aeronave", afirmou Blaz.

Perguntado se pode ter havido falha humana, já que os policiais estavam sob forte pressão, ele respondeu que os PMs tinham experiência nesse tipo de voo. "Estamos falando de policiais que trabalhavam há vários anos em operações aéreas. Falar isso neste momento seria até um desrespeito com esses agentes", afirmou Blaz.

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Sobre as operações na Cidade de Deus, afirmou que os confrontos na região são "extremamente complexos", já que a favela é cercada por mata fechada e área de mangue. "Temos ali ações das tropas especiais visando a manutenção do controle daquela região". Ele confirmou que foram encontrados sete mortos na região. Sobre a denúncia dos moradores de que houve execução, Blaz afirmou que "os mecanismos correcionais estão à disposição para análise dessas denúncias".

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