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PF faz operação contra esquema de fraudes nos Correios

As investigações começaram em junho de 2015, depois de a área de segurança da EBCT denunciar um sistema paralelo e clandestino de postagens

Correios: os investigados tiveram todos os bens bloqueados pela Justiça (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 16h43.

A Polícia Federa l deflagrou, na manhã de hoje (14), em São Paulo, a Operação Mala Direta com o objetivo de desarticular esquema de fraudes no envio de mercadorias pelos Correios , envolvendo funcionários concursados da empresa.

Foram cumpridos nove mandados de prisão, três mandados de condução coercitiva e 19 mandados de busca e apreensão, na capital e na Grande São Paulo.

As investigações começaram em junho de 2015, depois de a área de segurança da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) denunciar um sistema paralelo e clandestino de postagens de boletos, revistas e malas diretas, usando a estrutura dos Correios, mas desviando os valores para outras empresas de transporte de encomendas postais.

“A investigação, que contou com apoio integral da EBCT, aponta que a fraude começava com a recepção das correspondências e encomendas em sistema semelhante ao padrão, mas, ajustados com as empresas fraudadoras, os funcionários envolvidos no esquema adulteravam as pesagens, suprimiam listas de faturamento, inseriam dados falsos nos sistemas de informações e ainda adicionavam as cargas clandestinas na distribuição dos Correios, gerando um prejuízo estimado de R$ 647 mil, em dois anos”, informou a PF, por meio de nota.

A pedido da PF, os investigados tiveram todos os bens bloqueados pela Justiça. Eles responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa, com penas que variam de 1 a 12 anos de prisão.

Procurado pela reportagem, os Correios ainda não se manifestaram.

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Foram cumpridos nove mandados de prisão, três mandados de condução coercitiva e 19 mandados de busca e apreensão, na capital e na Grande São Paulo.

As investigações começaram em junho de 2015, depois de a área de segurança da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) denunciar um sistema paralelo e clandestino de postagens de boletos, revistas e malas diretas, usando a estrutura dos Correios, mas desviando os valores para outras empresas de transporte de encomendas postais.

“A investigação, que contou com apoio integral da EBCT, aponta que a fraude começava com a recepção das correspondências e encomendas em sistema semelhante ao padrão, mas, ajustados com as empresas fraudadoras, os funcionários envolvidos no esquema adulteravam as pesagens, suprimiam listas de faturamento, inseriam dados falsos nos sistemas de informações e ainda adicionavam as cargas clandestinas na distribuição dos Correios, gerando um prejuízo estimado de R$ 647 mil, em dois anos”, informou a PF, por meio de nota.

A pedido da PF, os investigados tiveram todos os bens bloqueados pela Justiça. Eles responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa, com penas que variam de 1 a 12 anos de prisão.

Procurado pela reportagem, os Correios ainda não se manifestaram.

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