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Pacto nacional contra a covid: Wellington Dias se reúne nesta segunda com Fiocruz

Objetivo é definir conjunto de ações do pacto nacional proposto pelo Fórum de Governadores; 6 estados já têm fila de espera por leito de UTI

Centro de SP vazio: estado entrou em lockdown no dia 6 com aumento de casos da covid (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

Centro de SP vazio: estado entrou em lockdown no dia 6 com aumento de casos da covid (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

CA

Carla Aranha

Publicado em 8 de março de 2021 às 10h40.

Última atualização em 8 de março de 2021 às 22h40.

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT) desembarcou nesta manhã no Rio de Janeiro para participar de uma reunião com representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre estratégias de combate à Covid-19. Dias é presidente do Fórum Nacional de Governadores, que tem articulado a formação de um pacto nacional de enfrentamento à crise na saúde. O encontro será na Fiocruz.

Um dos principais objetivos do encontro é compreender mais a fundo o atual cenário da pandemia no país e as projeções para as próximas semanas. Com isso, os governadores, representados por Dias, pretendem definir medidas mais assertivas de combate ao coronavírus, como regras da suspensão de atividades não essenciais, que poderão ser definidas em conjunto pelos estados.

Também está em discussão a formação de um consórcio para a compra da vacina Sputnik V. O imunizante segue em análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os chefes dos Executivos estaduais têm tomado à frente na discussão sobre medidas de contenção do coronavírus, diante do colapso na saúde em Estados como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Roraima, Mato Grosso, Tocantins e Amazonas. Apenas na semana passada, o país registrou cerca de 10.500 mortes pela covid, um recorde desde o início da pandemia.

O pacto nacional de combate à covid, proposto pelo Fórum Nacional de Governadores, já teve a adesão de 22 estados. Apenas quatro unidades da federação (Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Acre e Roraima) ainda não definiram sua posição em relação à medida.

O agravamento da pandemia ocorre em meio à estratégia nacional e de uma quantidade insuficiente de vacinas para imunizar a população de forma mais acelerada. Em seis estados, a fila de espera por uma vaga de UTI já passa de 1.370 pacientes. Muitos são atendidos no corredor, em ambulâncias, cadeiras e outras situações improvisadas. No Rio Grande do Sul, Goiás e na Bahia mais de 900 pessos aguardam na fila.

 

 

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