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Operação Tolerância Zero prende 66 pessoas no Alto Tietê

As prisões foram feitas em menos de 24 horas


	Carro da Polícia Civil: os policiais também apreenderam quatro quilos de drogas e duas armas de fogo
 (Eudoxio/Wikimedia Commons)

Carro da Polícia Civil: os policiais também apreenderam quatro quilos de drogas e duas armas de fogo (Eudoxio/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2015 às 12h47.

São Paulo - A Polícia Civil prendeu 66 pessoas e apreendeu sete adolescentes a quinta-feira, 19, em oito cidades da região do Alto Tietê, em São Paulo.

As prisões foram feitas em menos de 24 horas, durante a operação Tolerância Zero.

Os policiais também apreenderam quatro quilos de drogas e duas armas de fogo, além de cinco carros e dois caminhões roubados.

Um dos presos era procurado por diversos ataques a taxistas na região.

A Polícia Civil acredita que Marcelo Syrio da Cruz, de 36 anos, esteja envolvido em até 15 assaltos à mão armada em táxis da região.

Ele estava foragido da Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, desde o início de janeiro e foi flagrado com drogas e um revólver que, segundo a Polícia Civil, era usado nos ataques. Até o momento, Cruz foi reconhecido por quatro vítimas.

Dos presos, 28 foram pegos em flagrante por tráfico de drogas. Os demais eram considerados foragidos e tiveram o mandado de prisão cumprido pelos policiais.

"São pessoas extremamente perigosas, que vinham agindo de maneira audaciosa na região", afirmou o delegado Marcos Batalha, titular da Seccional de Mogi das Cruzes, que coordenou a operação.

Segundo afirma, parte dos presos se identificou como membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Além do combate ao crime organizado, a operação teve como objetivo inibir roubos e tráfico de drogas.

Ainda segundo a Polícia Civil, a maior parte dos presos era reincidente. A operação foi realizada nas cidades de Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Salesópolis, Biritiba Mirim e Guararema.

As investigações duraram cerca de 30 dias e a ação policial foi supervisionada pelo diretor do Departamento de Polícia da Grande São Paulo (Demacro), Albano David Fernandes.

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