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Objetivo é que Bolsa Família seja desnecessário, diz Temer

Presidente interino Michel Temer afirmou que objetivo do governo é que, "num dado momento", o Bolsa Família seja desnecessário

Michel Temer: após anunciar reajuste no Bolsa Família, presidente interino disse que programa não deve ser algo "para perdurar" (Reuters/Adriano Machado)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 13h44.

Brasília - O presidente em exercício, Michel Temer , afirmou nesta quarta-feira, 29, em cerimônia no Palácio do Planalto, que o objetivo do governo é "num dado momento" verificar que talvez seja desnecessário o programa Bolsa Família .

Ao anunciar o reajuste de 12,5% em média no benefício, Temer disse que a medida mostra "valorização do programa", que não teve reajuste nos dois últimos anos, mas ressaltou de que apesar de fundamental, ele não deve ser algo "para perdurar".

"Enquanto houver extrema pobreza o Bolsa Família vai existir", disse.

Segundo Temer, faz parte de uma "concepção cívica" a necessidade de que os programas que deram certo continuem.

O presidente em exercício ressaltou, como tem dito em seus últimos eventos, "que o primeiro direito social é o direto ao emprego".

Sem comentar diretamente a taxa de desemprego divulgada hoje pelo IBGE, de 11,2% no trimestre encerrado em maio de 2016, Temer afirmou que o governo tem que trabalhar para reduzir o número de desempregados e citou a renegociação da dívida dos Estados como uma das medidas tomadas pelo Planalto para ajudar a reverter a crise econômica.

O presidente em exercício disse ainda que seu governo está trabalhando "ativamente" e que com a criação de núcleos de trabalho, o governo fez também a opção de descentralizar as suas ações. "Cada ministério é responsável pela sua área", disse.

No fim da cerimônia, de forma bastante descontraída, Temer disse que sua equipe ministerial está muito empenhada e trabalhando até as duas da manhã. "Peço então que trabalhem até as 3 horas da manhã", afirmou, reforçando que, com o empenho de todos, "vamos tirar o país da crise".

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Ao anunciar o reajuste de 12,5% em média no benefício, Temer disse que a medida mostra "valorização do programa", que não teve reajuste nos dois últimos anos, mas ressaltou de que apesar de fundamental, ele não deve ser algo "para perdurar".

"Enquanto houver extrema pobreza o Bolsa Família vai existir", disse.

Segundo Temer, faz parte de uma "concepção cívica" a necessidade de que os programas que deram certo continuem.

O presidente em exercício ressaltou, como tem dito em seus últimos eventos, "que o primeiro direito social é o direto ao emprego".

Sem comentar diretamente a taxa de desemprego divulgada hoje pelo IBGE, de 11,2% no trimestre encerrado em maio de 2016, Temer afirmou que o governo tem que trabalhar para reduzir o número de desempregados e citou a renegociação da dívida dos Estados como uma das medidas tomadas pelo Planalto para ajudar a reverter a crise econômica.

O presidente em exercício disse ainda que seu governo está trabalhando "ativamente" e que com a criação de núcleos de trabalho, o governo fez também a opção de descentralizar as suas ações. "Cada ministério é responsável pela sua área", disse.

No fim da cerimônia, de forma bastante descontraída, Temer disse que sua equipe ministerial está muito empenhada e trabalhando até as duas da manhã. "Peço então que trabalhem até as 3 horas da manhã", afirmou, reforçando que, com o empenho de todos, "vamos tirar o país da crise".

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