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O raio-x do brasileiro pela PNAD

Pesquisa anual do IBGE mostra qual é a cara da população brasileira

Taxa de fecundidade volta a crescer após 7 anos (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2010 às 11h51.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h40.

Brasília - Após sete anos em queda, o índice de fecundidade das famílias brasileiras, que mede a proporção de filhos por família, voltou a crescer em 2009. É que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Segundo o instituto, o índice de fecundidade subiu de 1,89 filho por família para 1,94, de 2008 para 2009. Em série histórica fornecida pelo instituto, é possível perceber que a média de filhos por família foi de 2,33 em 2001, tendo recuado sucessivamente nos anos seguintes: de 2,26 filhos em 2002; de 2 14 filhos em 2003; de 2,13 filhos em 2004; de 2,06 filhos em 2005; de 1,99 filho em 2006, e de 1,95 filho em 2007.A PNAD também revelou a continuidade da tendência de envelhecimento da população brasileira. Numa população estimada em 191,8 milhões de pessoas, na faixa etária de 0 a 24 anos houve redução de 642 mil pessoas de 2008 para 2009 - de 25 a 59 anos, o aumento no contingente foi de 1,8 milhão de pessoas. Já na população de 60 anos de idade ou mais, o acréscimo de pessoas foi de 697 mil. Da Agência Estado
  • 2. Renda do trabalhador cresceu apesar da crise

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  • Rio de Janeiro - Mesmo com a crise global e o aumento no contingente de desempregados, a renda média mensal real do trabalhador subiu 2,2% de 2008 para 2009, somando R$ 1.106,00 no ano passado. É o que mostrou hoje a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, a renda do trabalhador vem crescendo anualmente desde 2004.A renda pesquisada abrange todos os ganhos gerados por trabalhos de pessoas de dez anos ou mais de idade. De 2004 a 2009, o aumento acumulado da renda foi de 20%. A taxa de crescimento na renda entre 2008 e 2009 é maior do que a observada entre 2007 e 2008 (de 1,7%), mas ainda abaixo das apuradas nos períodos de 2006 a 2007 (de 3,1%) e de 2005 a 2006 (de 7,2%).Segundo o instituto, o aumento na renda foi impulsionado por uma melhora na qualidade do emprego, com crescimento na quantidade de trabalhadores com carteira assinada. Em 2009, entre as 101,1 milhões de pessoas da população economicamente ativa, 91,7% estavam trabalhando e as demais, ou 8,3% do total, estavam procurando por trabalho.A pesquisa revelou que a população ocupada no mercado de trabalho ficou relativamente estável, em torno de 92,7 milhões de pessoas em 2009, um acréscimo de apenas 0,3% em relação a 2008 - em torno de 42,9% da população ocupada trabalhava em atividades de serviços. No entanto, o número de empregados com carteira assinada subiu 1,5% entre 2008 e 2009, para 32,4 milhões de trabalhadores - um acréscimo de mais de 483 mil trabalhadores em relação a 2008. Da Agência Estado
  • 3. Renda mensal das famílias cresceu 1,5% em 2009

    3 /10(Arquivo)

  • Rio de Janeiro - A renda média mensal das famílias subiu 1,5% em 2009 em relação a 2008, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Conforme o levantamento, o rendimento médio mensal real (descontada a inflação) subiu de R$ 2.055,00 para R$ 2.085,00 de 2008 para 2009.Ainda segundo o instituto, a renda domiciliar tem apresentado crescimento nos últimos cinco anos. De 2004 para 2009, o aumento real da renda das famílias foi de 19,3%. A pesquisa apurou ainda que, de 2008 para 2009, todas as classes de renda, especialmente as mais baixas, apresentaram avanço nos ganhos mensais.Outro ponto destacado pelo instituto foi o comportamento do índice de Gini do rendimento médio mensal real domiciliar. De 2008 para 2009, o indicador recuou de 0,514 para 0,509. O índice possui uma escala entre zero e 1, usada para mensurar desigualdade de renda: zero corresponde à completa igualdade de renda e 1 corresponde à completa desigualdade.PrevidênciaDe acordo com a PNAD, o número de trabalhadores que contribuem para a Previdência Social subiu 3,1% de 2008 para 2009. O número de contribuintes subiu de 48,1 milhões em 2008 (o que representava 52,1% do total da população ocupada no mercado de trabalho) para 49,6 milhões em 2009 (53,5% do total).A pesquisa apurou, no entanto, uma redução de 1,9% no número de trabalhadores associados a algum tipo de sindicato, de 2008 para 2009, totalizando 16,5 milhões de empregados nestas condições. Da Agência Estado
  • 4. Trabalho infantil diminui 4,5% entre 2008 e 2009

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    Rio de Janeiro - Embora o trabalho infantil tenha continuado a mostrar tendência de declínio no Brasil em 2009, a magnitude do recuo foi mais fraca do que o apurado em anos anteriores. É o que mostrou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009.No País, o número de trabalhadores na faixa etária entre 5 e 17 anos recuou de 4,452 milhões para 4,250 milhões de 2008 para 2009, o que representou a retirada de cerca de 202 mil jovens do mercado de trabalho, uma queda de 4,5% no período. No entanto, a queda no número de crianças e adolescentes de 2007 para 2008 no mercado de trabalho foi mais intensa, de 7,6%, e o número de jovens que não mais realizavam trabalho infantil foi maior, de 367 mil.No levantamento, o IBGE revelou que o número de crianças de 5 a 13 anos trabalhando caiu de 993 mil para 908 mil de 2008 para 2009, uma queda de 8,5%. Já entre os adolescentes de 14 a 17 anos, o número de pessoas no mercado de trabalho recuou de 3,459 milhões para 3,343 milhões no período, uma queda de 3,3%.No entanto, ao detalhar o comportamento do trabalho infantil por regiões, é possível perceber que nem todas as localidades apresentaram queda no número de jovens no mercado de trabalho. No Nordeste, o número de adolescentes de 14 a 15 anos trabalhando subiu de 443 mil para 464 mil de 2008 para 2009, um avanço de 4,7%, no período. Ainda segundo o instituto, os do sexo masculino continuam sendo maioria entre os trabalhadores de 5 a 17 anos, e representam mais da metade do total (2,7 milhões). Da Agência Estado
  • 5. Total de casas com rede de água sobe para 84,4%

    5 /10(Veja SP/Arquivo)

    Rio de Janeiro - O porcentual de domicílios atendidos pela rede geral de abastecimento de água aumentou de 83,9% para 84,4% de 2008 para 2009, somando 49,5 milhões de domicílios nesta condição no País. É o que mostrou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009.Ainda segundo o instituto, a participação de domicílios atendidos por serviço de rede coletora ou por fossa séptica ligada à rede coletora foi de 59,1% do total em 2009, similar ao porcentual encontrado em 2008, de 59,3%, o que representou 34,6 milhões de domicílios com estas condições, no ano passado.O IBGE informou ainda que o porcentual de domicílios atendidos por serviço de coleta de lixo também aumentou, de 87,9% para 88 6% de 2008 para 2009. Em termos absolutos, o País totalizou um número de 51,9 milhões com acesso a este serviço no ano passado.A PNAD também apurou aumento na proporção de domicílios com luz elétrica no País, cujo porcentual cresceu de 98,6% em 2008 para 98,9% em 2009, somando 57,940 milhões de domicílios com acesso a este serviço no ano passado. Da Agência Estado
  • 6. Crise ajudou a criar 1,3 milhão de desempregados

    6 /10(Arquivo/Agência Estado)

    Brasília - A crise global ajudou a gerar um acréscimo de 1,3 milhão de pessoas no contingente de desempregados entre 2008 e 2009, revelou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009. De acordo com o instituto, a população desocupada (sem trabalho e procurando emprego) subiu para 8,4 milhões de pessoas entre 2008 e 2009, o que corresponde a um aumento de 18,3%, a maior taxa de elevação desde 2001.Com isso, a taxa de desemprego (ou desocupação) saltou de 7,1% em 2008 para 8,3% em 2009. O IBGE destacou que as taxas de desemprego mostradas pela PNAD são diferentes das apuradas, para os mesmos anos, pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Isso ocorre por causa das diferenças metodológicas das duas pesquisas além da abrangência: a PME alcança as seis principais regiões metropolitanas e a PNAD tem caráter nacional.O instituto apurou ainda que, em comparação com outros países, a taxa de desemprego no Brasil subiu de forma menos intensa na crise, entre 2008 e 2009. Utilizando dados compilados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) o IBGE informou que a crise global provocou aumentos acima de um ponto porcentual nas taxas de desemprego, de 2008 para 2009, em países como Espanha (de 11,3% para 18%), Chile (de 7,8% para 10,8%), Estados Unidos (de 5,8% para 9,3%), México (de 4,0% para 5,5%) e França (de 7,4% para 9,1%). Na avaliação do instituto, isso mostra que o impacto da crise no mercado de trabalho no Brasil foi bem mais fraco do que em outras nações.A PNAD mostrou ainda que o avanço do desemprego no ano da crise se concentrou mais nas pessoas com escolaridade incompleta. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego na população com ensino médio incompleto ou equivalente saltou de 13,9% para 15,4% de 2008 para 2009. Já a taxa de desocupação entre pessoas com ensino superior incompleto ou equivalente subiu de 8,1% para 9 7% no mesmo período. Da Agência Estado
  • 7. Domicílio alugado cresce mais que casa própria

    7 /10(Divulgacao)

    Rio de Janeiro - Embora a casa própria seja maioria no total de domicílios no País, o ritmo de crescimento no número de casas ou apartamentos alugados foi mais forte que o avanço de domicílios próprios de 2008 para 2009, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).Em um universo estimado de 58,5 milhões de unidades domiciliares, foram registrados 43,136 milhões de domicílios próprios em 2009, o que representa cerca de 73,6% do total.O número de domicílios próprios representa um acréscimo de apenas 0,6% em relação ao apurado em 2008. No caso dos domicílios alugados, o número chegou a 9,952 milhões no ano passado, o que representa cerca de 17% do total e 4,3% a mais que o registrado em 2008. Entre as localidades pesquisadas pelo IBGE, a Região Norte foi a que apresentou maior proporção de casas próprias em 2009, com 78,7% do total de domicílios naquela localidade. Em seguida aparecem o Nordeste (76,2% do total), o Sul (76,1%), o Sudeste (71,8%) e o Centro-Oeste (65,4%).Já em casas ou apartamentos alugados, a Região Centro-Oeste apresentou em 2009 a maior participação, com 21,4% do total. Na sequência aparecem o Sudeste (19,1%), o Sul (15,4%) e o Nordeste (14,3%). O instituto informou ainda que, em 2009, é possível notar uma redução na parcela de domicílios com cinco moradores ou mais. O porcentual de domicílios que se encaixavam na faixa com cinco moradores, no total de unidades, recuou de 10,8% para 10,6% de 2008 para 2009.Acesso a bensO acesso das famílias brasileiras a bens duráveis, como automóveis, geladeiras e lavadoras, cresceu de 2008 a 2009. De acordo com o IBGE, em um universo estimado em 58,5 milhões de domicílios, a fatia de residências que possuem carro aumentou de 36,4% para 37,4% de 2008 para 2009, totalizando 21,9 milhões de domicílios. Já a fatia de residências com motocicletas cresceu de forma mais intensa, de 14,7% para 16,2% no período, para 9,4 milhões de unidades domiciliares. Por Alessandra Saraiva, da Agência Estado
  • 8. Uso de Internet nas regiões Norte e Nordeste avança

    8 /10(Divulgacao)

    Rio de Janeiro - O número de usuários de Internet no Brasil cresceu em cerca de 12 milhões entre 2008 e 2009, ou 21,5 por cento, revelam dados da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (PNAD).O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que no ano passado o Brasil tinha 67,9 milhões de usuários de Internet, contra 55,9 milhões em 2008. Segundo o IBGE, 41,7 por cento da população estava conectada em 2009, acima dos 34,8 por cento no ano anterior.De 2005 a 2009, o salto no número de usuários de Internet no país foi de 112,9 por cento, de acordo com o IBGE. Em 2005, eram 31,9 milhões de pessoas com 10 anos ou mais acessando à rede mundial de computadores.As regiões mais pobres do Brasil --Norte e Nordeste-- apresentaram os maiores aumentos de usuários nos últimos anos. O salto no total de internautas na região Nordeste foi de 213,9 por cento e na Norte de 171,2 por cento."O percentual nas regiões mais pobres subiu em função do barateamento do serviço e do seu acesso, bem como o barateamento do próprio computador no Brasil", disse a pesquisadora do IBGE Maria Lúcia Vieira. "O aumento do rendimento tem impacto em todos os acessos a bens também."Ainda assim, enquanto no Sudeste 48,1 por cento da população possui acesso à rede, no Nordeste o patamar é de 30,2 por cento e no Norte estava em 34,3 por cento no ano passado., Da Reuters
  • 9. Brasil tem mais pessoas casadas que solteiras

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    São Paulo - O total de pessoas casadas supera o de solteiras entre a população brasileira com idade igual ou superior a 15 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Hoje, o instituto divulgou os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009.De acordo com a PNAD, em um universo estimado de 145,3 milhões de habitantes, 45,8% do total, ou 66,6 milhões, eram casados, e 42,8% do total, ou 62,2 milhões de pessoas, eram solteiras. O levantamento também apurou que os viúvos têm participação de 5,9% do total, seguidos por divorciados, com fatia de 5,4%.É a primeira vez que a pesquisa investiga este aspecto das famílias. O instituto encontrou uma quantidade maior de homens casados do que mulheres casadas. Do total de população masculina 47,6% eram casados. Entre as mulheres, 44,2% são casadas. Isso ocorre porque não é igual o número de homens e de mulheres pesquisados dentro da amostra para realizar o levantamento. Já os solteiros representam 46% do total de homens, e 40% do total das mulheres.Entre as localidades pesquisadas pelo IBGE, a Região Sul é que possui a maior proporção de pessoas casadas, com 49,7% do total da população; seguida pelas Regiões Sudeste (48,2%); Nordeste (43,6%); Centro-Oeste (43,1%), e Norte (35,1%). Já a localidade com maior participação de solteiros na população é a Região Norte, com 57,8% do total, seguido pelas Regiões Nordeste (47 1%); Centro-Oeste (45,7%); Sudeste (38,9%), e Sul (37,9%).Realizada anualmente, a PNAD abrange temas de habitação, rendimento e trabalho, além de aspectos demográficos e educacionais. Iniciada em 1967, apenas para o Rio de Janeiro, atualmente tem caráter nacional, elaborada a partir de uma amostra de domicílios. Para a PNAD de 2009, foram pesquisadas 399.387 pessoas e 153.837 unidades domiciliares em todo o País. Da Agência Estado
  • 10. Brasil ainda tem 14,1 milhões de analfabetos

    10 /10(Arquivo/Abril/Divulgação)

    Brasília - A taxa de analfabetismo do Brasil entre pessoas de 15 anos ou mais de idade caiu de 10% para 9,7% entre 2008 e 2009, a quinta queda consecutiva. No entanto, mesmo com a queda, este porcentual ainda representa um volume grande em números absolutos, somando 14,1 milhões de analfabetos no País em 2009, a maioria concentrada entre homens, maiores de 25 anos e localizados na Região Nordeste.As conclusões constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O IBGE também apurou uma discrepância entre analfabetos homens e mulheres: em 2009, a taxa de analfabetismo entre homens de 15 anos ou mais de idade foi de 9,8% e a das mulheres, para a mesma faixa etária, foi menor, de 9,6%. Ainda segundo o instituto, 92 6% dos analfabetos em 2009 tinham 25 anos ou mais de idade.Entre as regiões, o Nordeste é o destaque negativo, com taxa de analfabetismo em 18,7% em 2009, a maior do País. A segunda posição entre as regiões com maior proporção de analfabetos ficou com a Norte, com taxa de 10,6%, seguida por Centro-Oeste (8%), Sudeste (5,7%) e Sul (5,5%).O instituto também apurou que a taxa de analfabetismo funcional, que é o porcentual de pessoas de 15 anos ou mais de idade com menos de quatro anos de estudos completos, foi duas vezes superior à taxa de analfabetismo, com resultado de 20,3% em 2009. Mas esta taxa foi menor do que a apurada em 2008 para analfabetismo funcional, de 21%.Rede públicaA rede pública de ensino foi responsável por mais da metade dos estudantes do País e responde por 78,1% do total de 55,2 milhões de alunos pesquisados em 2009 (43,1 milhões de pessoas). Os alunos que utilizavam a rede particular de ensino somavam, aproximadamente, 12 milhões, de acordo com a PNAD. Da Agência Estado
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