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O longo depoimento de Lula a Moro

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presta depoimento, há mais de 4 horas, nas dependências da 13a Vara Federal em Curitiba. Ele chegou em comitiva e caminhou entre seus apoiadores até a entrada do prédio. A previsão era que o depoimento já tivesse terminado, mas ele se estendeu mais do que o esperado. […]

LULA EM CURITIBA: ex-presidente após ter prestado depoimento ao juiz Sergio Moro / Nacho Doce/Reuters
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2017 às 18h54.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h13.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presta depoimento, há mais de 4 horas, nas dependências da 13aVara Federal em Curitiba. Ele chegou em comitiva e caminhou entre seus apoiadores até a entrada do prédio. A previsão era que o depoimento já tivesse terminado, mas ele se estendeu mais do que o esperado. Lula chegou a Curitiba em um jato particular emprestado pelo ex-deputado Walfrido Mares Guia.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, havia convocado uma entrevista coletiva para as 18 horas, que, consequentemente, foi adiada. Ainda não se sabe se Lula vai para a coletiva ou para o ato que acontece em seu apoio na cidade. Senadores e deputados petistas estão presentes no local. A expectativa era de 50.000 pessoas, mas o número oficial ainda não foi divulgado. Somente em frente do prédio da Justiça Federal o efetivo de segurança conta com 350 homens, além de atiradores de elite posicionados em cima de prédios vizinhos.

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Muito pouco do que acontece dentro da sala de depoimento vazou. Isso porque o juiz Sergio Moro proibiu qualquer contato entre os presentes no local e pessoas externas. Celulares, incluindo o do próprio juiz, foram colocados numa caixa lacrada. Sabe-se apenas que houve uma pausa para os presentes tomarem água e café e que as perguntas de Moro duraram mais de 2 horas. Não há previsão para o término do depoimento.

Lula é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter se beneficiado com propinas da construtora OAS desviadas de três contratos da empreiteira com a Petrobras. O dinheiro, cerca de 5 milhões de reais, teria sido destinado à aquisição e à reforma de um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral do São Paulo, e aos custos de armazenamento do acervo presidencial do petista.

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