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Nomeação de Lula reforça machismo, diz Erundina

Deputada afirmou que discorda da versão de que Lula está entrando no governo para salvar Dilma

Luiza Erundina: "Fica aqui o meu protesto e lamento do quanto isso é um desserviço para a luta das mulheres", disse a deputada (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 18h34.

Brasília, 16 - A ex-prefeita de São Paulo, deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP), afirmou nesta quarta-feira, 16, no plenário da Câmara dos Deputados, que a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil "reforça o preconceito contra a mulher ".

Ela afirmou que discorda da versão de que Lula está entrando no governo para salvar Dilma e responsabilizou a presidente por erros durante a sua gestão.

"Não aceito essa versão de que o Lula veio para corrigir, para pôr o governo na linha, para resolver os problemas do País. Não é verdade, porque, se a presidente tivesse feito uma aliança com a sociedade civil organizada, se tivesse governado com o povo, ela não estaria hoje na situação em que se encontra", criticou.

Segundo ela, esse discurso "fere a luta e as conquistas do movimento feminista pelo empoderamento das mulheres". Além de reforçar a ideia de que a mulher "precisa da tutela do homem".

"Fica aqui o meu protesto e lamento do quanto isso é um desserviço para a luta das mulheres", finalizou.

Nesta terça-feira, 15, Erundina deixou o PSB e oficializou a sua filiação ao PSOL.

A mudança ocorreu após o PSB sinalizar a possibilidade de apoiar o impeachment da presidente Dilma. A deputada também articula a fundação do seu próprio partido, a Raiz Movimento Cidadanista, inspirado em partidos socialistas europeus.

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Ela afirmou que discorda da versão de que Lula está entrando no governo para salvar Dilma e responsabilizou a presidente por erros durante a sua gestão.

"Não aceito essa versão de que o Lula veio para corrigir, para pôr o governo na linha, para resolver os problemas do País. Não é verdade, porque, se a presidente tivesse feito uma aliança com a sociedade civil organizada, se tivesse governado com o povo, ela não estaria hoje na situação em que se encontra", criticou.

Segundo ela, esse discurso "fere a luta e as conquistas do movimento feminista pelo empoderamento das mulheres". Além de reforçar a ideia de que a mulher "precisa da tutela do homem".

"Fica aqui o meu protesto e lamento do quanto isso é um desserviço para a luta das mulheres", finalizou.

Nesta terça-feira, 15, Erundina deixou o PSB e oficializou a sua filiação ao PSOL.

A mudança ocorreu após o PSB sinalizar a possibilidade de apoiar o impeachment da presidente Dilma. A deputada também articula a fundação do seu próprio partido, a Raiz Movimento Cidadanista, inspirado em partidos socialistas europeus.

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