"Não teremos menos de 200 votos", diz líder do governo
Em discurso na tribuna, Guimarães afirmou que o "golpe travestido de impeachment" não tem causa nem fundamento
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2016 às 13h02.
Brasília - O líder do Governo na Câmara , deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta sexta-feira, 15, que tem um levantamento com mais de 200 votos contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff . "Não teremos menos de 200 votos na disputa no plenário", disse.
Em discurso na tribuna, Guimarães afirmou que o "golpe travestido de impeachment" não tem causa nem fundamento.
"Podemos até ter eleições gerais, mas jamais brotar uma eleição indireta aqui dentro para governar o Brasil", disse, criticando a postura do vice-presidente Michel Temer, que, segundo ele, já estaria articulando um governo ainda incerto. "Temer presidente e Cunha vice é a saída para o Brasil? Não me parece."
Guimarães argumentou que baixa popularidade não é motivo para derrubar um governante. Para ele, seguindo essa lógica, diversos governadores também deveriam ser afastados.
"O País precisa se repactuar, medidas precisam ser tomadas, mas não é dessa forma, com golpe", concluiu.
Brasília - O líder do Governo na Câmara , deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta sexta-feira, 15, que tem um levantamento com mais de 200 votos contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff . "Não teremos menos de 200 votos na disputa no plenário", disse.
Em discurso na tribuna, Guimarães afirmou que o "golpe travestido de impeachment" não tem causa nem fundamento.
"Podemos até ter eleições gerais, mas jamais brotar uma eleição indireta aqui dentro para governar o Brasil", disse, criticando a postura do vice-presidente Michel Temer, que, segundo ele, já estaria articulando um governo ainda incerto. "Temer presidente e Cunha vice é a saída para o Brasil? Não me parece."
Guimarães argumentou que baixa popularidade não é motivo para derrubar um governante. Para ele, seguindo essa lógica, diversos governadores também deveriam ser afastados.
"O País precisa se repactuar, medidas precisam ser tomadas, mas não é dessa forma, com golpe", concluiu.