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Não queremos "fora, Dilma"; mas um "se liga, Dilma", diz UGT

De acordo com Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), o movimento criado pelas centrais sindicais não tem por objetivo pedir a saída da presidente

Centrais sindicais fazem manifestação na Esplanada dos Ministérios durante o Dia Nacional de Lutas (Elza Fiuza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 13h54.

São Paulo - O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirmou nesta quinta-feira que o movimento criado pelas centrais não tem por objetivo pedir a saída da presidente Dilma Rousseff .

"Nós não queremos um fora Dilma, estamos falando em um 'se liga Dilma' por que a gente não critica a presidente e sim as políticas do governo", afirmou, citando a elevação da taxa de juros, por exemplo. Nesta quarta-feira, 10, o Banco central anunciou o terceiro aumento de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic, para 8,5% ao ano.

Patah disse ainda que a presidente precisa "enquadrar" os ministros para melhorar suas políticas, mas preferiu não mencionar nenhum ministro especificamente. Além das questões econômicas, o presidente da UGT defendeu ainda a realização de uma reforma política.

Sem dar detalhes, disse que tal reforma seria necessária pois o congresso não esta alinhado com os anseios da população.

Patah afirmou que a UGT conseguiu mobilizar cerca de 10 mil trabalhadores para os atos dessa quinta-feira. "Estamos colocando para fora o que estava entalado na garganta", disse.

Questionado se o movimento teria ficado aquém das expectativas, Patah disse que desde o início a movimento pretendia ser "um dia de reflexão". "Nunca falamos em greve geral e em trazer o caos para a cidade", disse.

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"Nós não queremos um fora Dilma, estamos falando em um 'se liga Dilma' por que a gente não critica a presidente e sim as políticas do governo", afirmou, citando a elevação da taxa de juros, por exemplo. Nesta quarta-feira, 10, o Banco central anunciou o terceiro aumento de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic, para 8,5% ao ano.

Patah disse ainda que a presidente precisa "enquadrar" os ministros para melhorar suas políticas, mas preferiu não mencionar nenhum ministro especificamente. Além das questões econômicas, o presidente da UGT defendeu ainda a realização de uma reforma política.

Sem dar detalhes, disse que tal reforma seria necessária pois o congresso não esta alinhado com os anseios da população.

Patah afirmou que a UGT conseguiu mobilizar cerca de 10 mil trabalhadores para os atos dessa quinta-feira. "Estamos colocando para fora o que estava entalado na garganta", disse.

Questionado se o movimento teria ficado aquém das expectativas, Patah disse que desde o início a movimento pretendia ser "um dia de reflexão". "Nunca falamos em greve geral e em trazer o caos para a cidade", disse.

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