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Mutirão dos Correios entrega 4,37 milhões de itens

Segundo empresa, mutirão fez parte do plano de continuidade de negócios para garantir a prestação de serviços à população

Correios em greve: levantamento indica que 96,08% do efetivo dos Correios do Brasil não aderiu à paralisação (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 21h08.

Brasília - Durante o último final de semana, os Correios entregaram 4,37 milhões de cartas e encomendas em 12 Estados em que há paralisação parcial dos funcionários e na Bahia, onde - segundo a empresa - o movimento foi encerrado na semana passada. Esse balanço considera a movimentação acumulada do sábado, 15, e do domingo, 16.

O balanço apresentado nesta segunda-feira, 17, pelos Correios aponta, ainda, que neste último final de semana mais de 8 milhões de itens foram triados, ou seja, preparados para a entrega. Segundo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), esse mutirão fez parte do plano de continuidade de negócios para garantir a prestação de serviços à população e contou com a participação de 10 mil trabalhadores e 3,5 mil veículos.

Levantamento referente a esta segunda-feira (17) indica que 96,08% do efetivo dos Correios do Brasil não aderiu à paralisação - o equivalente a 120.508 trabalhadores - e que cerca de 1 mil trabalhadores retornaram às atividades na última semana. Mas o balanço dos Correios aponta que nos locais onde há paralisação deflagrada, o movimento está concentrado na área de distribuição. Do total de 21.245 carteiros que deveriam trabalhar hoje nos Estados onde há paralisação, 4.392 não compareceram (20,7%).

"Todas as agências estão abertas e todos os serviços, inclusive o SEDEX, estão disponíveis - com exceção dos serviços de entrega com hora marcada em algumas localidades", cita a ECT, em nota. A greve nos Correios foi deflagrada em 29 de janeiro.

TST

No último dia 7 de fevereiro, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou a manutenção das atividades de pelo menos 40% dos empregados de cada uma das unidades da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) durante a greve da categoria. Além disso, o ministro Márcio Eurico fixou uma multa diária de R$ 50 mil, a ser paga pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), em caso de descumprimento da decisão.

"Mesmo com a baixa adesão, a Federação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) deixou de cumprir a ordem judicial de manter efetivo mínimo de 40% em 60 unidades operacionais", cita a ECT, na nota divulgada hoje.

Nesta segunda-feira, por outro lado, o ministro do TST Márcio Eurico Vitral Amaro proibiu liminarmente a ECT de realizar qualquer desconto no salário dos empregados durante o período de greve, com a imediata devolução dos valores que eventualmente já tivessem sido descontados. Fixou também uma multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão.

Márcio Eurico atendeu ao pedido da Fentect. De acordo com a entidade, a empresa estaria efetuando cortes nos tíquetes alimentação dos empregados que aderiram à paralisação. Para o ministro, essa atitude "tolhe" a liberdade de greve dos trabalhadores.

Na mesma decisão, Márcio Eurico deu prazo de cinco dias para a Federação se pronunciar sobre o pedido da ECT de cobrança da multa diária de R$ 50 mil pelo não cumprimento do mínimo de 40% dos empregados em atividade. Essa multa foi fixada pelo ministro quando concedeu liminar determinando que parte do pessoal continuasse trabalhando.

A greve foi deflagrada no dia 29 de janeiro e os pedidos de liminares foram feito em ação cautelar que tramita no TST, sem data prevista para o julgamento pela Seção de Dissídios Coletivos (SDC).

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Brasília - Durante o último final de semana, os Correios entregaram 4,37 milhões de cartas e encomendas em 12 Estados em que há paralisação parcial dos funcionários e na Bahia, onde - segundo a empresa - o movimento foi encerrado na semana passada. Esse balanço considera a movimentação acumulada do sábado, 15, e do domingo, 16.

O balanço apresentado nesta segunda-feira, 17, pelos Correios aponta, ainda, que neste último final de semana mais de 8 milhões de itens foram triados, ou seja, preparados para a entrega. Segundo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), esse mutirão fez parte do plano de continuidade de negócios para garantir a prestação de serviços à população e contou com a participação de 10 mil trabalhadores e 3,5 mil veículos.

Levantamento referente a esta segunda-feira (17) indica que 96,08% do efetivo dos Correios do Brasil não aderiu à paralisação - o equivalente a 120.508 trabalhadores - e que cerca de 1 mil trabalhadores retornaram às atividades na última semana. Mas o balanço dos Correios aponta que nos locais onde há paralisação deflagrada, o movimento está concentrado na área de distribuição. Do total de 21.245 carteiros que deveriam trabalhar hoje nos Estados onde há paralisação, 4.392 não compareceram (20,7%).

"Todas as agências estão abertas e todos os serviços, inclusive o SEDEX, estão disponíveis - com exceção dos serviços de entrega com hora marcada em algumas localidades", cita a ECT, em nota. A greve nos Correios foi deflagrada em 29 de janeiro.

TST

No último dia 7 de fevereiro, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou a manutenção das atividades de pelo menos 40% dos empregados de cada uma das unidades da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) durante a greve da categoria. Além disso, o ministro Márcio Eurico fixou uma multa diária de R$ 50 mil, a ser paga pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), em caso de descumprimento da decisão.

"Mesmo com a baixa adesão, a Federação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) deixou de cumprir a ordem judicial de manter efetivo mínimo de 40% em 60 unidades operacionais", cita a ECT, na nota divulgada hoje.

Nesta segunda-feira, por outro lado, o ministro do TST Márcio Eurico Vitral Amaro proibiu liminarmente a ECT de realizar qualquer desconto no salário dos empregados durante o período de greve, com a imediata devolução dos valores que eventualmente já tivessem sido descontados. Fixou também uma multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão.

Márcio Eurico atendeu ao pedido da Fentect. De acordo com a entidade, a empresa estaria efetuando cortes nos tíquetes alimentação dos empregados que aderiram à paralisação. Para o ministro, essa atitude "tolhe" a liberdade de greve dos trabalhadores.

Na mesma decisão, Márcio Eurico deu prazo de cinco dias para a Federação se pronunciar sobre o pedido da ECT de cobrança da multa diária de R$ 50 mil pelo não cumprimento do mínimo de 40% dos empregados em atividade. Essa multa foi fixada pelo ministro quando concedeu liminar determinando que parte do pessoal continuasse trabalhando.

A greve foi deflagrada no dia 29 de janeiro e os pedidos de liminares foram feito em ação cautelar que tramita no TST, sem data prevista para o julgamento pela Seção de Dissídios Coletivos (SDC).

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