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Moradores desalojados no Rio protestam por aluguel e moradia

Os manifestantes foram expulsos, no último dia 27, dos galpões onde moravam, no bairro Santo Cristo, próximo à quadra da Escola de Samba Unidos da Tijuca

Crianças brincam em conjunto habitacional do Minha Casa, Minha Vida: ocupantes tentam receber o aluguel social ou cadastramento no programa (Tânia Rêgo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2014 às 19h29.

Rio de Janeiro - Um grupo de aproximadamente 300 pessoas ocupa, desde o início da tarde de hoje (6), a entrada do prédio anexo da prefeitura do Rio de Janeiro, onde funciona a Secretaria Municipal de Habitação.

Os ocupantes tentam receber o aluguel social ou cadastramento no Programa Minha Casa, Minha Vida .

A entrada do prédio foi reforçada com homens da Guarda Municipal, que impedem a entrada de pessoas no prédio da secretaria, o que acaba acirrando os ânimos. Procurada, a prefeitura não se pronunciou até a liberação desta matéria.

Os manifestantes foram expulsos, no último dia 27, dos galpões onde moravam, no bairro Santo Cristo, próximo à quadra da Escola de Samba Unidos da Tijuca, e agora alegam que não têm onde morar.

O local de onde eles foram retirados faz parte do projeto Porto Maravilha, que passa por intenso processo de valorização imobiliária, com a construção de imóveis - a maioria destinados a escritórios e salas comerciais.

Na ocasião da retirada, as famílias desalojadas fizeram protestos , interrompendo avenidas, para chamar a atenção, mas não obtiveram avanços. Parte dos moradores recebeu R$ 1,2 mil como aluguel social, mas muitos que não se encontravam no no local quando foi feito o cadastro, pois estavam trabalhando, ficaram sem receber a quantia.

“Nós queremos uma posição de alguém, do que vai ser feito conosco. Se vão nos deixar jogados às traças, ou se vão dar um jeito nas nossas vidas. Eles chegaram às 5h da manhã e nos tiraram. Não cadastraram todos. Tem gente morando na rua”, contou Anderson Luiz Alves Silva.

Muitos recorreram a casas de parentes, mas alegam que a situação está insustentável. “Eu estou com os meus cinco filhos na casa da minha sobrinha, que até já está mandando eu ir embora. Demoliram o meu barraco, e agora estou na casa dos outros. Eu quero uma solução”, protestou Maria Ribeiro Sampaio.

Mesmo quem recebeu o aluguel social quer a garantia de que será encaminhado para um imóvel futuramente, pois o valor pago corresponde a três meses de aluguel, no valor de R$ 400 por mês, o que não permite alugar um imóvel na maior parte dos bairros da cidade.

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Rio de Janeiro - Um grupo de aproximadamente 300 pessoas ocupa, desde o início da tarde de hoje (6), a entrada do prédio anexo da prefeitura do Rio de Janeiro, onde funciona a Secretaria Municipal de Habitação.

Os ocupantes tentam receber o aluguel social ou cadastramento no Programa Minha Casa, Minha Vida .

A entrada do prédio foi reforçada com homens da Guarda Municipal, que impedem a entrada de pessoas no prédio da secretaria, o que acaba acirrando os ânimos. Procurada, a prefeitura não se pronunciou até a liberação desta matéria.

Os manifestantes foram expulsos, no último dia 27, dos galpões onde moravam, no bairro Santo Cristo, próximo à quadra da Escola de Samba Unidos da Tijuca, e agora alegam que não têm onde morar.

O local de onde eles foram retirados faz parte do projeto Porto Maravilha, que passa por intenso processo de valorização imobiliária, com a construção de imóveis - a maioria destinados a escritórios e salas comerciais.

Na ocasião da retirada, as famílias desalojadas fizeram protestos , interrompendo avenidas, para chamar a atenção, mas não obtiveram avanços. Parte dos moradores recebeu R$ 1,2 mil como aluguel social, mas muitos que não se encontravam no no local quando foi feito o cadastro, pois estavam trabalhando, ficaram sem receber a quantia.

“Nós queremos uma posição de alguém, do que vai ser feito conosco. Se vão nos deixar jogados às traças, ou se vão dar um jeito nas nossas vidas. Eles chegaram às 5h da manhã e nos tiraram. Não cadastraram todos. Tem gente morando na rua”, contou Anderson Luiz Alves Silva.

Muitos recorreram a casas de parentes, mas alegam que a situação está insustentável. “Eu estou com os meus cinco filhos na casa da minha sobrinha, que até já está mandando eu ir embora. Demoliram o meu barraco, e agora estou na casa dos outros. Eu quero uma solução”, protestou Maria Ribeiro Sampaio.

Mesmo quem recebeu o aluguel social quer a garantia de que será encaminhado para um imóvel futuramente, pois o valor pago corresponde a três meses de aluguel, no valor de R$ 400 por mês, o que não permite alugar um imóvel na maior parte dos bairros da cidade.

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