Ministério da Saúde investigará irregularidades na Lava Jato
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, formalizou a designação de comissão interna de sindicância para averiguar supostas irregularidades
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2015 às 09h12.
Brasília - O ministro da Saúde, Arthur Chioro, formalizou, nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União (DOU), a designação de comissão interna de sindicância para averiguar supostas irregularidades no contrato de publicidade do Ministério apontadas pela 11ª fase da Operação Lava Jato , deflagrada na sexta-feira, 10.
A comissão será formada por três representantes da pasta e terá 30 dias para a conclusão dos trabalhos.
Nessa fase, a Lava Jato tem uma nova frente de investigação envolvendo contratos de publicidade em áreas que extrapolam a Petrobras e chegam à Caixa Econômica Federal e ao Ministério da Saúde, em molde semelhante ao descoberto no mensalão.
Uma das empresas citadas é a agência de publicidade Borghi Lowe, que tem contratos com Caixa e Saúde.
A suspeita é a de que a empresa sublocava outras prestadoras de serviços para repassar valores para o ex-deputado federal pelo PT André Vargas (hoje sem partido-PR) e para seu irmão Leon Vargas, ambos presos na sexta-feira no âmbito da operação.
A fraude consistiria no desvio de uma fatia da ordem de 10% para cada contrato.
Ainda na sexta-feira, o Ministério da Saúde emitiu nota anunciando a abertura da sindicância e afirmou que vai repassar as informações dos contratos de publicidade no período analisado pela PF - entre janeiro de 2009 e março deste ano - à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público, "para reforçar as medidas de controle e auxiliar nas investigações".
Brasília - O ministro da Saúde, Arthur Chioro, formalizou, nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União (DOU), a designação de comissão interna de sindicância para averiguar supostas irregularidades no contrato de publicidade do Ministério apontadas pela 11ª fase da Operação Lava Jato , deflagrada na sexta-feira, 10.
A comissão será formada por três representantes da pasta e terá 30 dias para a conclusão dos trabalhos.
Nessa fase, a Lava Jato tem uma nova frente de investigação envolvendo contratos de publicidade em áreas que extrapolam a Petrobras e chegam à Caixa Econômica Federal e ao Ministério da Saúde, em molde semelhante ao descoberto no mensalão.
Uma das empresas citadas é a agência de publicidade Borghi Lowe, que tem contratos com Caixa e Saúde.
A suspeita é a de que a empresa sublocava outras prestadoras de serviços para repassar valores para o ex-deputado federal pelo PT André Vargas (hoje sem partido-PR) e para seu irmão Leon Vargas, ambos presos na sexta-feira no âmbito da operação.
A fraude consistiria no desvio de uma fatia da ordem de 10% para cada contrato.
Ainda na sexta-feira, o Ministério da Saúde emitiu nota anunciando a abertura da sindicância e afirmou que vai repassar as informações dos contratos de publicidade no período analisado pela PF - entre janeiro de 2009 e março deste ano - à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público, "para reforçar as medidas de controle e auxiliar nas investigações".