Governo diminui medida padrão do perímetro cefálico de bebês
Medida padrão do perímetro cefálico dos bebês: de 33 cm para 32 cm
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 13h53.
Brasília - O Ministério da Saúde diminuiu de 33 cm para 32 cm a medida padrão do perímetro cefálico dos bebês, seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) .
Todos os recém-nascidos que apresentarem crânio menor que isso serão considerados suspeitos de microcefalia. Segundo o ministério, a medida anterior foi definida para "incluir um número maior de bebês na investigação".
Ainda segundo dados do ministério, casos suspeitos de microcefalia no país já somam 2.401, em 549 municípios, com investigação de 29 mortes. O novo boletim epidemiológico foi divulgado na manhã desta terça-feira, 15. Os dados se referem até o último sábado, 12.
O zika vírus , transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, foi isolado pela primeira vez em 1947, em uma floresta africana. Em 2015, apareceu na Região Nordeste do Brasil.
Depois das análises feitas pelo Instituto Evandro Chagas, do Pará, o Ministério da Saúde confirmou que o vírus está associado a um aumento de casos de microcefalia.
O zika invade a placenta da mulher grávida, entra na corrente sanguínea do bebê e provoca uma inflamação dos neurônios, comprometendo a formação do cérebro, que fica diminuído.
A criança com microcefalia, segundo pediatras, pode ter problemas linguísticos, cognitivos e motores, retardando o desenvolvimento de habilidades básicas como falar, sentar, engatinhar e andar.
Brasília - O Ministério da Saúde diminuiu de 33 cm para 32 cm a medida padrão do perímetro cefálico dos bebês, seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) .
Todos os recém-nascidos que apresentarem crânio menor que isso serão considerados suspeitos de microcefalia. Segundo o ministério, a medida anterior foi definida para "incluir um número maior de bebês na investigação".
Ainda segundo dados do ministério, casos suspeitos de microcefalia no país já somam 2.401, em 549 municípios, com investigação de 29 mortes. O novo boletim epidemiológico foi divulgado na manhã desta terça-feira, 15. Os dados se referem até o último sábado, 12.
O zika vírus , transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, foi isolado pela primeira vez em 1947, em uma floresta africana. Em 2015, apareceu na Região Nordeste do Brasil.
Depois das análises feitas pelo Instituto Evandro Chagas, do Pará, o Ministério da Saúde confirmou que o vírus está associado a um aumento de casos de microcefalia.
O zika invade a placenta da mulher grávida, entra na corrente sanguínea do bebê e provoca uma inflamação dos neurônios, comprometendo a formação do cérebro, que fica diminuído.
A criança com microcefalia, segundo pediatras, pode ter problemas linguísticos, cognitivos e motores, retardando o desenvolvimento de habilidades básicas como falar, sentar, engatinhar e andar.