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Metalúrgicos do 1º turno também aderem à greve da Embraer

100% da produção nesta sede foi interrompida, informou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos

Greve na Embraer: categoria reivindica 10% de reajuste salarial, o que representa 3,43% de aumento real (Porneczi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 13h34.

São Paulo - Metalúrgicos que trabalham no primeiro turno da unidade Faria Lima, da Empresa Brasileira de Aeronáutica ( Embraer ), em São José dos Campos (SP), também decidiram hoje (6) entrar em greve por tempo indeterminado.

Na tarde de ontem, os trabalhadores do segundo turno decidiram pela paralisação. Com isso, 100% da produção nesta sede foi interrompida, informou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

De acordo com a entidade, a categoria reivindica 10% de reajuste salarial, o que representa 3,43% de aumento real. A empresa oferece reajuste de 7,4%.

Os trabalhadores pedem, também, o congelamento do valor do desconto do convênio médico e da estabilidade no emprego. Esta é a primeira greve desde a privatização da empresa, em 1994, destacou o sindicato.

A Embraer informou, por meio de nota, que, em setembro, os trabalhadores tiveram, a título de "antecipação por conta da data-base", reajuste de 5,3% nos salários.

Disse, ainda, que, na unidade de Botucatu, os trabalhadores aceitaram a proposta de 7,4% de acréscimo para quem recebe até R$ 7.518,00 e reajuste fixo de R$ 556,33 para salários acima desse valor.

Nas unidades de Gavião Peixoto, Sorocaba e Taubaté, a oferta foi 7,4% de aumento para vencimentos até R$ 10.771,31 e reajuste fixo de R$ 797,08 a partir deste valor. A proposta está sob análise dos trabalhadores, de acordo com a empresa.

Na avaliação dos trabalhadores, o reajuste de 7,4% representa 1% de aumento real nos salários. A entidade aponta que esse percentual está abaixo do que os metalúrgicos de outras fábricas da região conseguiram.

“Nesta campanha salarial, já foram fechados mais de 80 acordos, entre 9% e 11%”, informou o sindicato.

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São Paulo - Metalúrgicos que trabalham no primeiro turno da unidade Faria Lima, da Empresa Brasileira de Aeronáutica ( Embraer ), em São José dos Campos (SP), também decidiram hoje (6) entrar em greve por tempo indeterminado.

Na tarde de ontem, os trabalhadores do segundo turno decidiram pela paralisação. Com isso, 100% da produção nesta sede foi interrompida, informou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

De acordo com a entidade, a categoria reivindica 10% de reajuste salarial, o que representa 3,43% de aumento real. A empresa oferece reajuste de 7,4%.

Os trabalhadores pedem, também, o congelamento do valor do desconto do convênio médico e da estabilidade no emprego. Esta é a primeira greve desde a privatização da empresa, em 1994, destacou o sindicato.

A Embraer informou, por meio de nota, que, em setembro, os trabalhadores tiveram, a título de "antecipação por conta da data-base", reajuste de 5,3% nos salários.

Disse, ainda, que, na unidade de Botucatu, os trabalhadores aceitaram a proposta de 7,4% de acréscimo para quem recebe até R$ 7.518,00 e reajuste fixo de R$ 556,33 para salários acima desse valor.

Nas unidades de Gavião Peixoto, Sorocaba e Taubaté, a oferta foi 7,4% de aumento para vencimentos até R$ 10.771,31 e reajuste fixo de R$ 797,08 a partir deste valor. A proposta está sob análise dos trabalhadores, de acordo com a empresa.

Na avaliação dos trabalhadores, o reajuste de 7,4% representa 1% de aumento real nos salários. A entidade aponta que esse percentual está abaixo do que os metalúrgicos de outras fábricas da região conseguiram.

“Nesta campanha salarial, já foram fechados mais de 80 acordos, entre 9% e 11%”, informou o sindicato.

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