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Marina promove ato para marcar fundação de seu partido

Em vídeo que convoca simpatizantes para o encontro, a ex-senadora diz que o mundo passa por uma "crise civilizatória"

Marina Silva: a coleta de assinaturas para registrar o novo partido da ex-senadora deve começar após o ato marcado para o próximo sábado (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 18h40.

São Paulo - Em um vídeo de 1 minuto e 44 segundos divulgado na tarde desta quarta-feira nas redes sociais, Marina Silva , ex-senadora e possível candidata à Presidência da República em 2014, convoca simpatizantes de seu movimento a participar no próximo sábado (16), em Brasília, do Encontro Nacional da Rede Pró-Partido. O ato marcará a fundação de um novo partido que deverá se chamar Rede.

No vídeo, Marina diz que a humanidade passa por um "momento decisivo" de uma crise que abrange os setores econômico, social, ambiental, político e de valores. "Isso é, sem sombra de dúvidas, uma crise civilizatória", define Marina. Terceira colocada na eleição presidencial de 2010, com quase 20 milhões de votos, a ex-candidata lembra que desde a corrida ao Palácio do Planalto um grupo de pessoas discute novas formas de fazer política no País e busca "novas maneiras de caminhar para o enfrentamento dessa crise". Marina deixou o PT em 2009, disputou a sucessão presidencial pelo PV e saiu da sigla em 2011.

Ao falar diretamente sobre a criação do novo partido, Marina ressaltou que o objetivo de seu movimento é "criar uma ferramenta nova para participação do processo político" e que "seja capaz de integrar o esforço que vem sendo feito ao longo de muitas décadas em busca da sustentabilidade no espaço da política institucional".

Em um encontro no dia 22 de janeiro em São Paulo, Marina admitiu que o movimento liderado por ela está "maduro" para virar uma nova legenda no cenário nacional. Apesar de refutar publicamente a ideia de ser a candidata natural da nova sigla para a sucessão da presidente Dilma Rousseff, aliados trabalham para que o partido seja criado em tempo hábil para disputar as eleições de 2014.

Após o ato em Brasília, o grupo de Marina deve começar o processo de coleta de assinaturas para registrar o partido. De acordo com a Justiça Eleitoral, são necessárias cerca de 500 mil nomes para que uma nova legenda seja criada. Entre os políticos que devem integrar o novo partido estão a ex-senadora e atual vereadora de Maceió, Heloisa Helena (PSOL) e o deputado federal Walter Feldman (PSDB).

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Ao falar diretamente sobre a criação do novo partido, Marina ressaltou que o objetivo de seu movimento é "criar uma ferramenta nova para participação do processo político" e que "seja capaz de integrar o esforço que vem sendo feito ao longo de muitas décadas em busca da sustentabilidade no espaço da política institucional".

Em um encontro no dia 22 de janeiro em São Paulo, Marina admitiu que o movimento liderado por ela está "maduro" para virar uma nova legenda no cenário nacional. Apesar de refutar publicamente a ideia de ser a candidata natural da nova sigla para a sucessão da presidente Dilma Rousseff, aliados trabalham para que o partido seja criado em tempo hábil para disputar as eleições de 2014.

Após o ato em Brasília, o grupo de Marina deve começar o processo de coleta de assinaturas para registrar o partido. De acordo com a Justiça Eleitoral, são necessárias cerca de 500 mil nomes para que uma nova legenda seja criada. Entre os políticos que devem integrar o novo partido estão a ex-senadora e atual vereadora de Maceió, Heloisa Helena (PSOL) e o deputado federal Walter Feldman (PSDB).

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