Marina diz que terá equipe comprometida com juro baixo
Candidata do PSB criticou o que chamou de "indústria de mentiras e boatos" montada por seus adversários
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2014 às 17h17.
Guarulhos - A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva , disse nesta sexta-feira que sua equipe econômica será comprometida com a meta de inflação e com os juros baixos, e criticou o que chamou de "indústria de mentiras e boatos" montada por seus adversários.
A candidata, que inaugurou uma "Casa de Marina e Beto", um comitê de campanha na residência de uma eleitora em Guarulhos, na Grande São Paulo, comentou a sinalização feita na véspera pela presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, de que trocará o ministro da Fazenda em um eventual segundo mandato.
"Talvez seja tarde", disse Marina a jornalistas.
"A sociedade brasileira vai mudá-la (Dilma) e mudando-a a equipe econômica será outra. Uma equipe econômica que tem o compromisso com a meta de inflação, uma equipe econômica que tem compromisso com o juro baixo e recuperação da credibilidade, para que haja investimentos e o país volte a crescer."
A candidata do PSB também criticou seus principais adversários na disputa e respondeu ao que chamou de "boatos e mentiras" sobre o pré-sal. Ela se referia a comentários de que abandonaria a exploração do pré-sal e prejudicaria o Estado do Rio de Janeiro na distribuição dos royalties do petróleo.
Marina reiterou que manterá os investimentos no pré-sal cujos recursos serão usados nos investimentos em educação.
"Os partidos da polarização PT-PSDB não estão acostumados que as eleições sejam um processo político. Eles estão acostumados que as eleições sejam um plebiscito", disparou.
"Eu tenho certeza de que a sociedade está escolhendo o nosso projeto como o símbolo da mudança. Nesse momento, eles estão querendo destruir o símbolo."
Marina voltou a repetir uma frase do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dita na eleição de 2002. "Eu acredito que a mobilização da sociedade brasileira já venceu o medo", afirmou.