Lopes recua da indicação para Secretaria da Aviação Civil
Após reunião com o vice-presidente da República, Michel Temer, o deputado preferiu não assumir o cargo
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2016 às 17h16.
Brasília - Por orientação do vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB , Michel Temer , o deputado federal Mauro Lopes (PMDB-MG) decidiu recuar, por enquanto, da indicação para a Secretaria da Aviação Civil (SAC).
Em reunião na manhã desta terça-feira, 15, Temer aconselhou o parlamentar mineiro a não assumir uma vaga na Esplanada neste momento de agravamento da situação do governo e para evitar desgaste interno dentro da legenda.
Além da orientação de Temer, teria pesado também na decisão de Lopes a ameaça feita por deputados do PMDB de pedir a expulsão dele do partido, caso assumisse cargo no governo.
O pedido de expulsão teria como base moção aprovada pelo PMDB na convenção nacional no último sábado, 12, proibindo peemedebistas de assumirem postos no governo federal durante o prazo de 30 dias.
A interlocutores, Mauro Lopes disse na manhã desta terça-feira que vai esperar a "poeira baixar" para decidir se volta a tratar com o Palácio do Planalto sobre sua nomeação para a SAC, até então prevista para ser efetivada nesta semana.
"Temos que pensar o que é o melhor para o Brasil neste momento", afirmou o parlamentar mineiro, de acordo com aliados.
A indicação de Lopes para a SAC foi oferecida pelo Planalto à bancada peemedebista de Minas Gerais em troca do apoio à recondução do deputado Leonardo Picciani (RJ) à liderança do PMDB na Câmara.
As conversas começaram ainda no fim do ano passado. Mesmo após a reeleição de Picciani, contudo, o Planalto decidiu esperar a convenção nacional do partido para efetivar a nomeação.
Após a convenção do PMDB do último sábado, o governo, então, começou a reforçar uma estratégia de aproximação com o PMDB para tentar evitar o desembarque do principal partido de sua base de sustentação.
Na segunda-feira, 14, Dilma chamou os ministros da sigla para uma reunião no Planalto para tentar convencer o partido a quebrar o acordo de 30 dias sem ninguém assumir um cargo no governo.
Aos ministros peemedebistas, Dilma afirmou que conversaria nesta terça-feira com Lopes e Picciani, que também participou da reunião com Temer de manhã, para tentar acertar a nomeação do deputado mineiro para a Aviação Civil.
Com o recuo do parlamentar e a divulgação da delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, as negociações não avançaram.
Brasília - Por orientação do vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB , Michel Temer , o deputado federal Mauro Lopes (PMDB-MG) decidiu recuar, por enquanto, da indicação para a Secretaria da Aviação Civil (SAC).
Em reunião na manhã desta terça-feira, 15, Temer aconselhou o parlamentar mineiro a não assumir uma vaga na Esplanada neste momento de agravamento da situação do governo e para evitar desgaste interno dentro da legenda.
Além da orientação de Temer, teria pesado também na decisão de Lopes a ameaça feita por deputados do PMDB de pedir a expulsão dele do partido, caso assumisse cargo no governo.
O pedido de expulsão teria como base moção aprovada pelo PMDB na convenção nacional no último sábado, 12, proibindo peemedebistas de assumirem postos no governo federal durante o prazo de 30 dias.
A interlocutores, Mauro Lopes disse na manhã desta terça-feira que vai esperar a "poeira baixar" para decidir se volta a tratar com o Palácio do Planalto sobre sua nomeação para a SAC, até então prevista para ser efetivada nesta semana.
"Temos que pensar o que é o melhor para o Brasil neste momento", afirmou o parlamentar mineiro, de acordo com aliados.
A indicação de Lopes para a SAC foi oferecida pelo Planalto à bancada peemedebista de Minas Gerais em troca do apoio à recondução do deputado Leonardo Picciani (RJ) à liderança do PMDB na Câmara.
As conversas começaram ainda no fim do ano passado. Mesmo após a reeleição de Picciani, contudo, o Planalto decidiu esperar a convenção nacional do partido para efetivar a nomeação.
Após a convenção do PMDB do último sábado, o governo, então, começou a reforçar uma estratégia de aproximação com o PMDB para tentar evitar o desembarque do principal partido de sua base de sustentação.
Na segunda-feira, 14, Dilma chamou os ministros da sigla para uma reunião no Planalto para tentar convencer o partido a quebrar o acordo de 30 dias sem ninguém assumir um cargo no governo.
Aos ministros peemedebistas, Dilma afirmou que conversaria nesta terça-feira com Lopes e Picciani, que também participou da reunião com Temer de manhã, para tentar acertar a nomeação do deputado mineiro para a Aviação Civil.
Com o recuo do parlamentar e a divulgação da delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, as negociações não avançaram.