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Lava Jato em Curitiba chega ao fim e passa a integrar grupo anticrime organizado

Desde o dia 1º de fevereiro, a força-tarefa paranaense deixou de existir oficialmente, após quase sete anos de trabalho e 79 operações

Lava-jato: segundo o Ministério Público Federal (MPF), R$ 4,3 bilhões foram devolvidos aos cofres públicos por meio de acordos de colaboração premiada e de leniência (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de fevereiro de 2021 às 12h49.

Como anunciado em dezembro de 2020 pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, chegou ao fim neste mês o prazo para integração da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) instituído no Ministério Público Federal do Paraná.

Desde o dia 1º de fevereiro, a força-tarefa paranaense deixou de existir oficialmente, após quase sete anos de trabalho e 79 operações. Quatro de seus membros seguirão no Gaeco, com mandatos até agosto de 2022, para garantir a continuidade das investigações em curso. A equipe é composta ainda por mais cinco procuradores.

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Veja a composição do Gaeco no Paraná:

- Alessandro José Fernandes de Oliveira

- Daniel Holzmann Coimbra

- Henrique Gentil Oliveira

- Henrique Hahn Martins de Menezes

- Laura Gonçalves Tessler

- Lucas Bertinato Maron

- Luciana de Miguel Cardoso Bogo

- Raphael Otavio Bueno Santos

- Roberson Henrique Pozzobon.

Dados e números

Desde 2014, a Lava Jato abriu 79 fases e condenou 174 pessoas. Entre elas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral - além de diversos atores políticos das últimas décadas como José Dirceu e Antônio Palocci. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), R$ 4,3 bilhões foram devolvidos aos cofres públicos por meio de acordos de colaboração premiada e de leniência.

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