Justiça condena fazendeiro por morte de sindicalista
Tribunal do Júri condenou o fazendeiro Décio José Barroso Nunes a doze anos de prisão pela morte do sindicalista José Dutra da Costa
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2014 às 23h22.
Belém - Por maioria de votos, o Tribunal do Júri condenou nesta terça-feira, 29, o fazendeiro Décio José Barroso Nunes, o Delsão, a doze anos de prisão.
Ele é acusado de mandar matar, em novembro de 2000, o sindicalista José Dutra da Costa, o Dezinho, na cidade de Rondon do Pará, na região sudeste do estado. O resultado foi comemorado por entidades ligadas aos direitos humanos e à luta pela terra.
O réu vai apelar da sentença em liberdade, segundo decisão do juiz Raimundo Flexa, porque é réu primário e possui bons antecedentes.
O depoimento mais contundente, apresentado pelo promotor Franklin Lobato, foi o de Francisco Martins Silva Filho, um ex-empregado do fazendeiro.
Irmão do pistoleiro de prenome Pedro, a testemunha afirmou que foi Delsão quem mandou matar o sindicalista, porque Dezinho à época, como presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rondon do Pará, denunciou que a fazenda do réu era grilada. Além disso, denunciou o fazendeiro pela prática de trabalho escravo.
Belém - Por maioria de votos, o Tribunal do Júri condenou nesta terça-feira, 29, o fazendeiro Décio José Barroso Nunes, o Delsão, a doze anos de prisão.
Ele é acusado de mandar matar, em novembro de 2000, o sindicalista José Dutra da Costa, o Dezinho, na cidade de Rondon do Pará, na região sudeste do estado. O resultado foi comemorado por entidades ligadas aos direitos humanos e à luta pela terra.
O réu vai apelar da sentença em liberdade, segundo decisão do juiz Raimundo Flexa, porque é réu primário e possui bons antecedentes.
O depoimento mais contundente, apresentado pelo promotor Franklin Lobato, foi o de Francisco Martins Silva Filho, um ex-empregado do fazendeiro.
Irmão do pistoleiro de prenome Pedro, a testemunha afirmou que foi Delsão quem mandou matar o sindicalista, porque Dezinho à época, como presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rondon do Pará, denunciou que a fazenda do réu era grilada. Além disso, denunciou o fazendeiro pela prática de trabalho escravo.