Julgamento de planos econômicos pode ser só após eleições
STF tende a adiar o julgamento de planos econômicos e consequente correção das cadernetas de poupança de quarta-feira para após as eleições
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2014 às 12h54.
São Paulo - O Supremo Tribunal Federal ( STF ) tende a adiar o julgamento de planos econômicos e consequente correção das cadernetas de poupança de quarta-feira para após as eleições presidenciais de outubro, disse nesta terça-feira o ministro Marco Aurélio Mello.
"A extensão da pauta (do STF) indica essa possibilidade", disse Mello à Reuters.
Segundo o ministro, a proposta de adiamento deve ser apresentada por um dos juízes e votada pelo colegiado do Supremo na quarta-feira.
De acordo com Mello, de todo modo seria muito improvável que uma definição sobre o tema acontecesse já na quarta-feira, dada a complexidade do assunto, envolvendo cinco ações distintas.
Mello ressaltou que pessoalmente é contra o adiamento e que o assunto já deveria ter sido julgado na abertura deste ano legislativo. No entanto, várias questões conjunturais, inclusive as eleições, serão levadas em conta pelos ministros para decidirem sobre um adiamento.
Está em jogo uma decisão que pode exigir que os bancos do país paguem a detentores de cadernetas de poupança durante os planos Collor I e II, Bresser e Verão, criados entre o fim da década de 1980 e início de 1990, que podem envolver dezenas de bilhões de reais.
São Paulo - O Supremo Tribunal Federal ( STF ) tende a adiar o julgamento de planos econômicos e consequente correção das cadernetas de poupança de quarta-feira para após as eleições presidenciais de outubro, disse nesta terça-feira o ministro Marco Aurélio Mello.
"A extensão da pauta (do STF) indica essa possibilidade", disse Mello à Reuters.
Segundo o ministro, a proposta de adiamento deve ser apresentada por um dos juízes e votada pelo colegiado do Supremo na quarta-feira.
De acordo com Mello, de todo modo seria muito improvável que uma definição sobre o tema acontecesse já na quarta-feira, dada a complexidade do assunto, envolvendo cinco ações distintas.
Mello ressaltou que pessoalmente é contra o adiamento e que o assunto já deveria ter sido julgado na abertura deste ano legislativo. No entanto, várias questões conjunturais, inclusive as eleições, serão levadas em conta pelos ministros para decidirem sobre um adiamento.
Está em jogo uma decisão que pode exigir que os bancos do país paguem a detentores de cadernetas de poupança durante os planos Collor I e II, Bresser e Verão, criados entre o fim da década de 1980 e início de 1990, que podem envolver dezenas de bilhões de reais.