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Huawei diz não ter interesse na Oi; Guaidó envia delegação à ONU; Falência de agência afeta 600.000

Telefonia: Huawei estaria unindo forças com a China Mobile para entrar em uma disputa pela compra da Oi (Hannibal Hanschke/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2019 às 07h00.

Última atualização em 23 de setembro de 2019 às 07h20.

Bachelet: “pena pelo Brasil”

A Alta Comissária dos Direitos Humanos da ONU e ex-presidente chilena, Michelle Bachelet, afirmou que sente “pena pelo Brasil” ao recordar a defesa que o presidente Jair Bolsonaro fez recentemente da ditadura de Augusto Pinochet no Chile, na qual justificou a morte do pai da socialista pelo regime. “Se há uma pessoa que diz que em seu país nunca houve ditadura, que não houve tortura, bem, que dia que a morte de meu pai por tortura permitiu que (o Chile) não fosse outra Cuba, a verdade é que me dá pena pelo Brasil”, disse Bachelet em entrevista à Televisão Nacional do Chile (TVN). Bolsonaro elogiou a “coragem” da ditadura chilena para deter a esquerda e “comunistas como seu pai”, um general da Aeronáutica que morreu na prisão em 1974 depois de ser torturado pelo regime.

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Huawei diz não ter interesse na Oi

A fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações Huawei disse neste domingo (22) que não está interessada em comprar a Oi, ou qualquer outra operadora brasileira. O jornal brasileiro O Globo publicou no sábado em sua versão online que a Huawei estava unindo forças com a China Mobile para potencialmente entrar em uma disputa pela compra da Oi. “Huawei não tem nenhum plano ou interesse em adquirir a Oi ou qualquer outra operadora brasileira”, afirmou a empresa em uma declaração enviada por email. De acordo com O Globo, as duas empresas chinesas esperam que os negócios no Brasil cresçam significativamente quando o país começar a implantar sua tecnologia sem fio de quinta geração (5G), e os 360 mil quilômetros de infraestrutura de fibra da Oi são vistos como um atrativo.

Falência de agência afeta 600.000

A operadora britânica de turismo Thomas Cook abriu falência nas primeiras horas desta segunda-feira 23, após fracassar na tentativa de obter recursos para superar uma grave crise financeira. O anúncio causa transtornos a mais de 600 mil clientes atualmente em viagem pela companhia, que podem ter reservas canceladas em hotéis de todo o mundo e voos suspensos para o retorno a suas casas. Dentre eles, há ao menos 150 mil turistas britânicos fora do país de origem, que serão resgatados em uma ação governamental – já considerada o maior esforço de repatriação em todos os tempos fora de períodos de guerra.

Trump recebe Modi

O presidente americano, Donald Trump, recebeu o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, num estádio lotado no Texas neste domingo, enviando uma mensagem de união entre as duas maiores democracias do mundo, apesar das tensões comerciais. Trump destacou o crescimento das exportações dos EUA para a Índia, os bilhões de dólares que a Índia está gastando em equipamentos de defesa produzidos pelos EUA e os exercícios militares conjuntos com Nova Délhi. “A Índia nunca investiu nos Estados Unidos como está fazendo hoje”, disse Trump. “Estamos fazendo a mesma coisa na Índia.”

Trump defende juros ainda menores

O presidente americano, Donald Trump, afirmou em sua conta oficial no Twitter neste domingo que os Estados Unidos deveriam estar pagando menos juros que outros países. “Nós deveríamos estar pagando juros menores que os outros”, escreveu o presidente, fazendo referência ao presidente do Fed, banco central americano. Citando declarações entre aspas, mas sem mencionar o autor da frase, Trump disse ainda que “Em um giro pelo mundo vamos ver países com juros muito baixos, ou taxas negativas. O presidente quer ser competitivo com esses países nesse ponto, mas eu não creio que ele irá demitir Jay Powell”, com a declaração fazendo referência ao presidente do Fed, o banco central americano.

Guaidó envia delegação à ONU

O chefe do Parlamento e reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, Juan Guaidó, informou neste domingo que vai enviar uma delegação a Nova York que o representará na 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas e que buscará aumentar a pressão sobre o governo de Nicolás Maduro. “Como anunciamos dias atrás, formamos uma delegação que representará nosso governo e todos os venezuelanos na próxima semana diante da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas”, disse no Twitter, explicando que será chefiado por seu representante no exterior, Julio Borges. A delegação também é composta por seu embaixador nos Estados Unidos, Carlos Vecchio, e pelo presidente da Comissão de Ajuda Humanitária do Parlamento, deputado Miguel Pizarro, a quem decidiu nomear hoje como “comissário presidencial para a Organização das Nações Unidas”.

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