Brasil

Haddad, Janja, Celso Amorim: veja quem viaja com Lula aos EUA 

O presidente Lula chega aos EUA no fim da tarde desta quinta-feira para encontro com o presidente Joe Biden. Nomes do Itamaraty e ministros estão na comitiva

Lula: presidente fará primeira viagem do novo mandato aos EUA (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)

Lula: presidente fará primeira viagem do novo mandato aos EUA (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2023 às 12h45.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2023 às 12h46.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega na tarde desta quinta-feira, 9, aos Estados Unidos, para encontro com o presidente americano, Joe Biden.

O Itamaraty divulgou pela manhã a lista dos nomes que embarcam junto a Lula para os EUA. A escolha da comitiva e comunicados anteriores do Itamaraty e da Casa Branca deixam claro que temas como a agenda ambiental serão destaques da viagem, incluindo com a ida aos EUA dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Marina Silva (Meio-Ambiente).

A comitiva embarcou para Washington DC, capital americana, na manhã de hoje. A chegada está prevista para às 16h horas desta quinta-feira, no horário local (já depois das 18h horas no horário de Brasília).

Quem está na comitiva de Lula aos EUA

Ao todo, estarão na viagem, além do presidente:

  • o ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira;
  • o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad;
  • a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva;
  • a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco;
  • o Secretário-Executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa;
  • o líder do governo no Senado, senador Jacques Wagner;
  • o assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência da República, embaixador Celso Amorim;
  • a primeira-dama Janja Lula da Silva.

Essa é a segunda viagem internacional de Lula, que já havia ido à Argentina e ao Uruguai em janeiro. A viagem aos EUA foi confirmada dias após a posse de Lula, em mensagem conjunta com a Casa Branca.

Agenda de Lula nos EUA

Embora Lula chegue aos EUA no fim da tarde de quinta-feira, boa parte da agenda está prevista para sexta-feira, 10. Durante a estadia em Washington DC, Lula ficará hospedado na Blair House, casa destinada aos chefes de Estado que visitam o presidente dos EUA.

Na sexta-feira, haverá a reunião na Casa Branca com o presidente Joe Biden. Segundo as informações até o momento, os dois líderes não devem conceder uma entrevista coletiva conjunta após a reunião, como acontece em algumas visitas de chefes de Estado.

Biden: presidente americano recebe Lula na Casa Branca na sexta-feira, 10 de fevereiro (Anna Moneymaker/Getty Images)

No encontro privado de Lula com Biden, devem estar presentes os representantes do Itamaraty, a princípio Celso Amorim e o chanceler Mauro Vieira, e o secretário de Estado Antony Blinken pelo lado americano. Em um segundo momento, segundo informou o colunista Jamil Chade no portal UOL, entrarão na reunião Haddad, Marina Silva e Anielle Franco.

Além da reunião com Biden, Lula tem agenda com congressistas do Partido Democrata e organizações trabalhistas dos EUA.

A visita de Lula ocorre em um momento em que o Brasil tem sido pauta na imprensa americana. Em janeiro, Biden e Lula já haviam falado por telefone, em uma resposta após os ataques em Brasília em 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram os prédios dos Três Poderes.

Nos EUA, o caso foi muito comparado a uma invasão ao Congresso americano em 6 de janeiro, promovida por apoiadores do ex-presidente Donald Trump. O tema deve ser um dos tópicos tratados no encontro entre Biden e Lula nesta sexta-feira.

Acompanhe tudo sobre:Brasil-EUAEstados Unidos (EUA)Governo LulaLuiz Inácio Lula da Silva

Mais de Brasil

Vamos redobrar o esforço para mostrar que o número é 50, diz Boulos após 49 mil votos no 13

Primeiro debate entre Boulos e Nunes no 2º turno acontece nesta quinta; veja horário e onde assistir

X, antigo Twitter, tem volta gradual no Brasil após decisão do STF

CCJ da Câmara aprova PEC que limita decisões individuais de ministros do STF