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Haddad admite que obras em São Paulo podem atrasar

Obras públicas importantes na capital podem atrasar por falta de recursos municipais, admitiu o prefeito

Haddad: um novo calendário de obras será definido em junho deste ano (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2015 às 14h54.

São Paulo - O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) admitiu na manhã desta sexta-feira, 10, que obras públicas importantes na capital podem atrasar por falta de recursos municipais.

Um novo calendário de obras será definido em junho deste ano, quando a Prefeitura espera que o governo federal já tenha concedido, como fez no Rio de Janeiro, os benefícios do acordo de renegociação da dívida dos Estados e Municípios.

"Pela atipicidade do trimestre, nós tivemos que fazer obra a obra uma reprogramação. Estamos retomando de acordo com a garantia que nós temos, ou de repasse ou de reembolso dos recursos por parte do governo federal", afirmou o prefeito, em visita ao canteiro de obras da Vila Itororó, na Bela Vista, região central de São Paulo .

Haddad disse que, no trimestre, algumas empresas estão abrindo mão dos seus contratos, mas não especificou o número.

Com a saída das empreiteiras, o prefeito disse que pode haver atraso no caso de contratos firmados com apenas uma empresa.

A Prefeitura analisa cada uma das obras para verificar a necessidade de abrir uma nova licitação, o que prejudicaria o cronograma.

Em março, Haddad concluiu a primeira etapa de reprogramação das obras. Agora, convoca as empresas para "repactuar".

Segundo o prefeito, em alguns casos, é permitido dar continuidade à obra sem a necessidade de uma nova licitação.

"Quando a empresa está consorciada, posso manter a obra com a outra empresa parceira. A legislação admite. Mas quando não está consorciada, tem que verificar se a legislação permite chamar o segundo da licitação e se ele aceita o preço da primeira (empresa)."

De acordo com Haddad, o primeiro trimestre de 2015 foi "muito difícil" e "atípico" em função dos ajustes fiscais feitos pelo governo federal e da queda de arrecadação.

No entanto, segundo informações obtidas pelo jornal O Estado de S.Paulo, o balanço financeiro dos primeiros três meses do ano mostra que foram arrecadados R$ 12,654 bilhões na capital em tributos municipais. No mesmo período de 2014, a soma contabilizou R$ 11,392 bilhões.

São Paulo - O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) admitiu na manhã desta sexta-feira, 10, que obras públicas importantes na capital podem atrasar por falta de recursos municipais.

Um novo calendário de obras será definido em junho deste ano, quando a Prefeitura espera que o governo federal já tenha concedido, como fez no Rio de Janeiro, os benefícios do acordo de renegociação da dívida dos Estados e Municípios.

"Pela atipicidade do trimestre, nós tivemos que fazer obra a obra uma reprogramação. Estamos retomando de acordo com a garantia que nós temos, ou de repasse ou de reembolso dos recursos por parte do governo federal", afirmou o prefeito, em visita ao canteiro de obras da Vila Itororó, na Bela Vista, região central de São Paulo .

Haddad disse que, no trimestre, algumas empresas estão abrindo mão dos seus contratos, mas não especificou o número.

Com a saída das empreiteiras, o prefeito disse que pode haver atraso no caso de contratos firmados com apenas uma empresa.

A Prefeitura analisa cada uma das obras para verificar a necessidade de abrir uma nova licitação, o que prejudicaria o cronograma.

Em março, Haddad concluiu a primeira etapa de reprogramação das obras. Agora, convoca as empresas para "repactuar".

Segundo o prefeito, em alguns casos, é permitido dar continuidade à obra sem a necessidade de uma nova licitação.

"Quando a empresa está consorciada, posso manter a obra com a outra empresa parceira. A legislação admite. Mas quando não está consorciada, tem que verificar se a legislação permite chamar o segundo da licitação e se ele aceita o preço da primeira (empresa)."

De acordo com Haddad, o primeiro trimestre de 2015 foi "muito difícil" e "atípico" em função dos ajustes fiscais feitos pelo governo federal e da queda de arrecadação.

No entanto, segundo informações obtidas pelo jornal O Estado de S.Paulo, o balanço financeiro dos primeiros três meses do ano mostra que foram arrecadados R$ 12,654 bilhões na capital em tributos municipais. No mesmo período de 2014, a soma contabilizou R$ 11,392 bilhões.

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