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Governo disponibilizará consignado a beneficiários do Auxílio Brasil nesta semana

Ronaldo Bento, ministro da Cidadania, não detalhou em que data a opção estaria disponível nem se haverá limite na taxa de juro a ser cobrada pelos bancos pela operação de crédito

O ministro da Cidadania defende internamente a fixação de um teto de juros (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de setembro de 2022 às 17h05.

Última atualização em 26 de setembro de 2022 às 17h10.

O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, afirmou nesta segunda-feira, 26, que o governo vai disponibilizar nesta semana a opção de empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil, às vésperas do primeiro turno da eleição presidencial.

"Esta semana vai estar disponível para as famílias beneficiárias do Auxílio Brasil mais essa ferramenta de superação de pobreza porque vai ter um empréstimo dentro de uma taxa de juro justa para que a gente consiga dar ferramentas para a gente sair da situação de pobreza", disse Ronaldo Bento em entrevista à imprensa após participar de um evento do Fórum Empresarial da Bahia com o ministro da Economia, Paulo Guedes , no período da manhã, em Salvador.

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Bento não detalhou em que data a opção estaria disponível nem se haverá limite na taxa de juro a ser cobrada pelos bancos pela operação de crédito.

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O empréstimo é uma das medidas do pacote de benefícios sociais desenhado pelo governo para alavancar as intenções de voto do presidente Jair Bolsonaro entre os mais pobres. A iniciativa, vista como eleitoreira, é criticada por especialistas porque poderia aumentar o endividamento dessa parcela da população.

Como mostraram o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a fixação de um teto para cobrança de juros do empréstimo é tema de reuniões diárias no Ministério da Cidadania.

Entre os técnicos, a avaliação é de que o consignado voltado para uma população tão vulnerável precisa de uma limitação dos juros cobrados pelos bancos. A defesa no ministério é de que o limite dos juros seja fixado pelo menos igual ao do INSS, de 2,14%.

O ministro da Cidadania defende internamente a fixação de um teto de juros.

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