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Flávio Dino estreia em sessões de julgamento no STF nesta terça-feira

Novo ministro da Corte vai integrar colegiado da Primeira Turma

Flávio Dino: Na quarta-feira, Dino irá participar da sua primeira sessão no plenário, em que os onze ministros participam (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 27 de fevereiro de 2024 às 06h51.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2024 às 06h52.

Mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino fará sua estreia em sessões de julgamentos na Corte nesta terça-feira, quando integrará pela primeira vez o colegiado da Primeira Turma – do qual também fazem parte os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

A primeira sessão de Dino como ministro ocorre após sua posse na última quinta-feira. Na pauta da Turma há a previsão de análise de um habeas corpus de um advogado denunciado por corrupção ativa, exploração de prestígio e lavagem de dinheiro. Não há previsão de que o ministro faça discursos ou pronunciamentos.

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Na quarta-feira, Dino irá participar da sua primeira sessão no plenário, em que os onze ministros participam. Com a presença do novo magistrado, a Corte volta a ter a composição completa desde outubro de 2023.

O STF vai seguir analisando uma mudança nas regras das sobras eleitorais feita em 2021. Três ministros já votaram contra a alteração, e dois defenderam mantê-la. Entretanto, há diferenças nos votos, como sobre o impacto ou não nos parlamentares eleitos em 2022.

Primeiro voto

Nesta segunda-feira, o ministro deu seu primeiro voto na Corte ao se posicionar a favor da repercussão geral em uma ação que debate vínculo empregatício entre plataformas e motoristas de aplicativo. O mérito do caso não está sob análise.

Também nesta segunda-feira, Dino negou que o STF seja "ativista", e defendeu que a função do tribunal requer "desagradar". A declaração do ministro foi dada durante uma palestra acadêmica realizada pela faculdade IDP, que tem como fundador o ministro Gilmar Mendes.

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Na avaliação do ministro, que tomou posse na última quinta-feira, uma eventual ausência de questionamentos feitos ao Supremo demonstraria sua “irrelevância”.

– Quando se diz que o STF é ativista ou tem judicialização da política, se mete demais na política, esse debate não é exclusivamente brasileiro – disse.

Dino assumiu uma vaga na Corte aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, em 2023. Ele foi a segunda indicação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu atual mandato, e foi aprovado pelo Senado em dezembro.

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