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Estudos sobre hidrelétrica Jatobá ganham prazo até final de 2018

O Tapajós concentra o maior potencial remanescente para construção de grandes hidrelétricas no Brasil, onde a geração hídrica é predominante

Hidrelétrica: investidores e governo ainda têm esperanças de viabilizar as usinas no futuro (Flickr/Luiz Gustavo Leme)
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Reuters

Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 22h06.

O prazo para conclusão dos estudos de viabilidade da hidrelétrica de Jatobá, prevista para ser instalada no rio Tapajós, no Pará, foi prorrogado para até o fim de 2018, segundo decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O Tapajós concentra o maior potencial remanescente para construção de grandes hidrelétricas no Brasil, onde a geração hídrica é predominante, mas os projetos têm sofrido grande resistência de ambientalistas e povos indígenas, o que levou o governo a anunciar no ano passado que não seguirá adiante com usinas na região neste momento.

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Mas investidores e governo ainda têm esperanças de viabilizar as usinas no futuro. Em dezembro, o presidente da Eletrobras disse que a maior hidrelétrica prevista para o rio, São Luiz do Tapajós, continua nos planos da companhia, mas possivelmente só sairá do papel após 2022.

Pela decisão da Aneel publicada nesta quinta-feira, diversas empresas estão envolvidas nos estudos da usina de Jatobá, como Eletrobras, Camargo Corrêa, Cemig, Copel e Neoenergia, além das francesas EDF e Engie (ex-GDF Suez) e a espanhola Endesa, controlada pela italiana Enel.

As empresas terão até 31 de dezembro de 2018 para entregar estudos para a hidrelétrica. O prazo anterior venceu em 2016.

Com potência instalada de 2,3 gigawatts, Jatobá será uma das 10 maiores hidrelétricas do Brasil, caso seja implementada.

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