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Estudo aponta solução para desembarque em aeroportos do país

Estudo verificou situação de usuários de cinco aeroportos: Guarulhos, Viracopos, Congonhas, Antonio Carlos Jobim/Galeão e Presidente Juscelino Kubitschek

Aeroporto do Galeão: a engenheira de infraestrutura aeronáutica Giovanna Borille preparou um roteiro com 720 alternativas para os aeroportos (David Silverman/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 18h44.

Brasília – A análise sobre a qualidade do desembarque de passageiros em cinco aeroportos brasileiros garantiu um dos prêmios do Concurso Marechal-do-Ar Casimiro Montenegro à tese de doutorado da engenheira de infraestrutura aeronáutica Giovanna Borille.

O estudo verificou a situação dos usuários de cinco dos maiores aeroportos do país: Guarulhos, Viracopos e Congonhas, em São Paulo, Antonio Carlos Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, e Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília.

Segundo a engenheira, a demora para a retirada da bagagem, uma das principais queixas dos passageiros, pode ser corrigida pelo administrador do aeroporto com o gerenciamento de itens como agilidade no desembarque dos viajantes e diminuição da distância entre as aeronaves no pátio e o tempo de deslocamento até a sala de desembarque.

“Além disso, é importante disponibilizar esteiras com dimensões apropriadas, conforme o número de passageiros por voo, e evitar que a mesma esteira seja usada para muitos voos”, disse Giovanna à Agência Brasil.

O estudo avaliou o comportamento de 500 passageiros, considerando o tempo de espera após desembarque e o local ao redor da esteira de bagagem. "As pesquisas científicas nesta área eram todas feitas com base no embarque do passageiro – avaliar a questão da qualidade no desembarque foi inédito para o país", completou.

“A espera pela bagagem varia entre 15 e 50 minutos. A situação não depende do passageiro, a mala chega de forma aleatória. O comportamento do passageiro, se é mais rápido, ou não, ao sair do avião é irrelevante”, ressaltou Giovanna.

Ao avaliar a situação, a engenheira preparou um roteiro com 720 alternativas para os aeroportos, com a simulação de cenários reais para que os administradores deles tenham opções de acordo com a realidade local para melhorar a qualidade do atendimento ao passageiro na hora do desembarque. Para ela, esse estudo poderá ser aproveitado tanto no dia a dia quanto em momentos de grande fluxo nos aeroportos brasileiros, como na Copa do Mundo, em 2014, e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

O Concurso Marechal-do-Ar Casimiro Montenegro, promovido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, visa a estimular estudos e pesquisas voltados para o desenvolvimento científico e tecnológico, o fortalecimento da indústria nacional de defesa e dos setores aeroespacial, cibernético e nuclear. São premiadas teses de cursos de doutorado e artigos científicos nas áreas aeroespacial, nuclear, cibernética e de política e indústria de defesa. Ao todo, mais de 80 trabalhos foram premiados.

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Segundo a engenheira, a demora para a retirada da bagagem, uma das principais queixas dos passageiros, pode ser corrigida pelo administrador do aeroporto com o gerenciamento de itens como agilidade no desembarque dos viajantes e diminuição da distância entre as aeronaves no pátio e o tempo de deslocamento até a sala de desembarque.

“Além disso, é importante disponibilizar esteiras com dimensões apropriadas, conforme o número de passageiros por voo, e evitar que a mesma esteira seja usada para muitos voos”, disse Giovanna à Agência Brasil.

O estudo avaliou o comportamento de 500 passageiros, considerando o tempo de espera após desembarque e o local ao redor da esteira de bagagem. "As pesquisas científicas nesta área eram todas feitas com base no embarque do passageiro – avaliar a questão da qualidade no desembarque foi inédito para o país", completou.

“A espera pela bagagem varia entre 15 e 50 minutos. A situação não depende do passageiro, a mala chega de forma aleatória. O comportamento do passageiro, se é mais rápido, ou não, ao sair do avião é irrelevante”, ressaltou Giovanna.

Ao avaliar a situação, a engenheira preparou um roteiro com 720 alternativas para os aeroportos, com a simulação de cenários reais para que os administradores deles tenham opções de acordo com a realidade local para melhorar a qualidade do atendimento ao passageiro na hora do desembarque. Para ela, esse estudo poderá ser aproveitado tanto no dia a dia quanto em momentos de grande fluxo nos aeroportos brasileiros, como na Copa do Mundo, em 2014, e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

O Concurso Marechal-do-Ar Casimiro Montenegro, promovido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, visa a estimular estudos e pesquisas voltados para o desenvolvimento científico e tecnológico, o fortalecimento da indústria nacional de defesa e dos setores aeroespacial, cibernético e nuclear. São premiadas teses de cursos de doutorado e artigos científicos nas áreas aeroespacial, nuclear, cibernética e de política e indústria de defesa. Ao todo, mais de 80 trabalhos foram premiados.

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