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Entidade repudia assédio a jornalistas após ato em SP

Abraji repudiou a "incitação à violência e o assédio" sofridos por jornalistas durante o protesto pelo impeachment de Dilma

Manifestação pelo impeachment de Dilma, que aconteceu neste sábado, em São Paulo (Instagram/Lobaow)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 19h54.

São Paulo - A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) repudiou nesta segunda-feira a "incitação à violência e o assédio" sofridos por jornalistas que trabalharam na cobertura de um protesto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff , no sábado, em São Paulo. Parte dos manifestantes defendeu intervenção militar.

Os repórteres foram acusados de partidarismo e tiveram expostos seus perfis nas redes sociais, "levando-os a serem difamados e receberem ameaças de violência", observa a Abraji.

"Ao criar um clima de hostilidade em relação ao trabalho da imprensa, atinge todos os profissionais e, em última instância, toda a sociedade", diz o texto.

"A Abraji condena toda e qualquer forma de violência contra jornalistas e cobra a rápida identificação e punição dos responsáveis pelo assédio e pelas ameaças contra os repórteres. A omissão nesse e em casos semelhantes coloca em risco o direito à informação, essencial a uma democracia."

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Os repórteres foram acusados de partidarismo e tiveram expostos seus perfis nas redes sociais, "levando-os a serem difamados e receberem ameaças de violência", observa a Abraji.

"Ao criar um clima de hostilidade em relação ao trabalho da imprensa, atinge todos os profissionais e, em última instância, toda a sociedade", diz o texto.

"A Abraji condena toda e qualquer forma de violência contra jornalistas e cobra a rápida identificação e punição dos responsáveis pelo assédio e pelas ameaças contra os repórteres. A omissão nesse e em casos semelhantes coloca em risco o direito à informação, essencial a uma democracia."

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