Exame Logo

Empresas faltam à audiência sobre greve de vigilantes no Rio

Boa parte dos trabalhadores em vigilância – principalmente seguranças bancários – está paralisada há 28 dias em diversas cidades do estado

Ato de vigilantes: segundo sindicato, são mais de 35 mil vigilantes no Rio (Fernando Frazão/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 20h09.

Rio de Janeiro - Uma reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT), que poderia por fim à greve dos vigilantes, no Rio de Janeiro, acabou frustrada pela ausência do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Rio de Janeiro (Sindesp-RJ).

Boa parte dos trabalhadores em vigilância – principalmente seguranças bancários – está paralisada há 28 dias em diversas cidades do estado.

A situação faz com que a população não possa realizar operações em dinheiro diretamente nos caixas em muitas agências.

O presidente do Sindesp, Frederico Câmara, explicou que ele não pôde comparecer à audiência no MPT por estar em viagem fora do estado, o que já havia sido comunicado à instituição.

Ele disse que amanhã (23) o sindicato patronal dará entrada, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), com dissídio de greve. Segundo Câmara, o diálogo com a categoria será, a partir de agora, via TRT.

O vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio, Antônio Carlos de Oliveira, lamentou a ausência da entidade patronal.

“A saída é a continuidade da greve. Não há outro caminho, no momento. Foi um ato de desrespeito os patrões não comparecerem ao MPT, que tem uma função importantíssima para a sociedade brasileira”, disse Oliveira.

A audiência havia sido convocada pelo MPT para buscar uma saída para a greve da categoria.

A procuradora Regional do MPT, Deborah Félix, lamentou a ausência dos representantes das empresas, durante reunião marcada para a tarde de hoje (22).

“Não foi possível a conciliação. O sindicato patronal não pôde vir, mas vamos tentar outros caminhos, por meio de um contato com o Tribunal Regional do Trabalho, para ver se reabrimos o diálogo, para superar o impasse”, disse a procuradora.

Os vigilantes recebem um piso de R$ 987, além de um adicional de 30% referente ao risco de vida.

Eles reivindicam o recebimento de adicional de 30% de periculosidade, segundo legislação recentemente aprovada, além de reajuste salarial de 10%, tíquete alimentação de R$ 20 e diária para trabalhar em grandes eventos de R$ 180.

Segundo o sindicato da categoria, são mais de 35 mil vigilantes no estado.

Veja também

Rio de Janeiro - Uma reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT), que poderia por fim à greve dos vigilantes, no Rio de Janeiro, acabou frustrada pela ausência do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Rio de Janeiro (Sindesp-RJ).

Boa parte dos trabalhadores em vigilância – principalmente seguranças bancários – está paralisada há 28 dias em diversas cidades do estado.

A situação faz com que a população não possa realizar operações em dinheiro diretamente nos caixas em muitas agências.

O presidente do Sindesp, Frederico Câmara, explicou que ele não pôde comparecer à audiência no MPT por estar em viagem fora do estado, o que já havia sido comunicado à instituição.

Ele disse que amanhã (23) o sindicato patronal dará entrada, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), com dissídio de greve. Segundo Câmara, o diálogo com a categoria será, a partir de agora, via TRT.

O vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio, Antônio Carlos de Oliveira, lamentou a ausência da entidade patronal.

“A saída é a continuidade da greve. Não há outro caminho, no momento. Foi um ato de desrespeito os patrões não comparecerem ao MPT, que tem uma função importantíssima para a sociedade brasileira”, disse Oliveira.

A audiência havia sido convocada pelo MPT para buscar uma saída para a greve da categoria.

A procuradora Regional do MPT, Deborah Félix, lamentou a ausência dos representantes das empresas, durante reunião marcada para a tarde de hoje (22).

“Não foi possível a conciliação. O sindicato patronal não pôde vir, mas vamos tentar outros caminhos, por meio de um contato com o Tribunal Regional do Trabalho, para ver se reabrimos o diálogo, para superar o impasse”, disse a procuradora.

Os vigilantes recebem um piso de R$ 987, além de um adicional de 30% referente ao risco de vida.

Eles reivindicam o recebimento de adicional de 30% de periculosidade, segundo legislação recentemente aprovada, além de reajuste salarial de 10%, tíquete alimentação de R$ 20 e diária para trabalhar em grandes eventos de R$ 180.

Segundo o sindicato da categoria, são mais de 35 mil vigilantes no estado.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasGrevesNegociaçõesSindicatos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame