É preciso rever propagada eleitoral antecipada, diz ministro
Ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral, citou exemplo de governante que vai lançar programa ou inaugurar obra, com ampla repercussão na mídia
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2014 às 16h11.
São Paulo - O ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), afirmou nesta segunda-feira, 12, em palestra sobre a internet nas eleições em São Paulo, que é preciso repensar a propaganda eleitoral antecipada.
Apesar da defesa da ideia, ele frisou que não é possível mudar os critérios no meio do processo eleitoral.
As afirmações foram feitas no debate "Eleições 2014 - Regras e Temas Polêmicos", promovido pelo Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, e pelo site Migalhas.
Segundo o ministro, desde o dia 1º de janeiro, há no site da Justiça Eleitoral um espaço para o registro das pesquisas eleitorais do pleito deste ano.
E a divulgação dessas pesquisas contém elementos que tratam da eleição, pois falam de candidaturas, mesmo antes da oficialização nas convenções.
Além disso, Neves citou o exemplo de um governante que vai lançar um programa ou inaugurar uma obra, com ampla repercussão na mídia.
E disse que este é um tema que vai exigir ainda muita reflexão, inclusive dos veículos de comunicação.
"Às vezes, a repercussão na mídia é maior do que a eventual multa (se for caracterizada propaganda antecipada)", frisou.
O ministro disse que nas eleições 2010 condenou alguns candidatos por propaganda eleitoral antecipada e citou o caso de um postulante que utilizou a rede de microblog Twitter para esse fim.
São Paulo - O ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), afirmou nesta segunda-feira, 12, em palestra sobre a internet nas eleições em São Paulo, que é preciso repensar a propaganda eleitoral antecipada.
Apesar da defesa da ideia, ele frisou que não é possível mudar os critérios no meio do processo eleitoral.
As afirmações foram feitas no debate "Eleições 2014 - Regras e Temas Polêmicos", promovido pelo Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, e pelo site Migalhas.
Segundo o ministro, desde o dia 1º de janeiro, há no site da Justiça Eleitoral um espaço para o registro das pesquisas eleitorais do pleito deste ano.
E a divulgação dessas pesquisas contém elementos que tratam da eleição, pois falam de candidaturas, mesmo antes da oficialização nas convenções.
Além disso, Neves citou o exemplo de um governante que vai lançar um programa ou inaugurar uma obra, com ampla repercussão na mídia.
E disse que este é um tema que vai exigir ainda muita reflexão, inclusive dos veículos de comunicação.
"Às vezes, a repercussão na mídia é maior do que a eventual multa (se for caracterizada propaganda antecipada)", frisou.
O ministro disse que nas eleições 2010 condenou alguns candidatos por propaganda eleitoral antecipada e citou o caso de um postulante que utilizou a rede de microblog Twitter para esse fim.