Distritos indígenas receberão reforço do Mais Médicos
O Ministério da Saúde tem feito um trabalho para conscientizar essas aldeias onde as crianças e as mulheres gestantes estão mais fragilizadas
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 15h18.
Brasília – O secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves de Souza, disse hoje (3) que 17 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) receberão o reforço, na próxima semana, de 49 profissionais do Programa Mais Médicos .
Na 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (CNSI), que acontece em Brasília, ele informou que cinco desses distritos estão na Região Nordeste.
“Com esses novos médicos contabilizamos hoje o número de 125 profissionais em 28 DSEIs. O programa beneficiará aproximadamente 212 mil indígenas. Atualmente, os indígenas são assistidos por 264 médicos distribuídos nas 34 DSEIs”, informou o secretário.
Ele acrescentou que a secretaria conta com 34 distritos, 354 polos bases, 68 casas de saúde indígena (Casai) e 751 postos de saúde. Antônio Alves ressaltou que as Casais funcionam como um estabelecimento de cuidados de enfermagem, de apoio aos pacientes encaminhados à rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A casa fornece alojamento e alimentação para os pacientes e acompanhantes e é a responsável por marcar e acompanhar os indígenas em consultas, exames ou internação hospitalar”.
O secretário destacou que melhorar as condições de trabalho sem garantir o acesso das equipes às aldeias de nada adianta. Segundo ele, as equipes de saúde têm dificuldades para chegar nas aldeias, o que pode demorar horas para se locomoverem.
“Com isso, passamos a investir na aquisição de barcos, motores de popa, contratação de horas voo e reestruturamos a nossa frota de veículos naqueles distritos onde a maioria dos deslocamentos é feita por via terrestre”.
Outro problema que compromete o atendimento de profissionais de saúde aos indígenas é de aspecto cultural. O secretário frisou que, em algumas culturas, as crianças são as últimas a receberam comida na hora das refeições. “[Elas só comem] depois das visitas, dos guerreiros, dos anciões e das mulheres”.
O Ministério da Saúde tem feito um trabalho para conscientizar essas aldeias onde as crianças e as mulheres gestantes estão mais fragilizadas.
Nos locais, acrescentou, é necessário a implementação de políticas de diminuição da mortalidade infantil, ainda alta.
Brasília – O secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves de Souza, disse hoje (3) que 17 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) receberão o reforço, na próxima semana, de 49 profissionais do Programa Mais Médicos .
Na 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (CNSI), que acontece em Brasília, ele informou que cinco desses distritos estão na Região Nordeste.
“Com esses novos médicos contabilizamos hoje o número de 125 profissionais em 28 DSEIs. O programa beneficiará aproximadamente 212 mil indígenas. Atualmente, os indígenas são assistidos por 264 médicos distribuídos nas 34 DSEIs”, informou o secretário.
Ele acrescentou que a secretaria conta com 34 distritos, 354 polos bases, 68 casas de saúde indígena (Casai) e 751 postos de saúde. Antônio Alves ressaltou que as Casais funcionam como um estabelecimento de cuidados de enfermagem, de apoio aos pacientes encaminhados à rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A casa fornece alojamento e alimentação para os pacientes e acompanhantes e é a responsável por marcar e acompanhar os indígenas em consultas, exames ou internação hospitalar”.
O secretário destacou que melhorar as condições de trabalho sem garantir o acesso das equipes às aldeias de nada adianta. Segundo ele, as equipes de saúde têm dificuldades para chegar nas aldeias, o que pode demorar horas para se locomoverem.
“Com isso, passamos a investir na aquisição de barcos, motores de popa, contratação de horas voo e reestruturamos a nossa frota de veículos naqueles distritos onde a maioria dos deslocamentos é feita por via terrestre”.
Outro problema que compromete o atendimento de profissionais de saúde aos indígenas é de aspecto cultural. O secretário frisou que, em algumas culturas, as crianças são as últimas a receberam comida na hora das refeições. “[Elas só comem] depois das visitas, dos guerreiros, dos anciões e das mulheres”.
O Ministério da Saúde tem feito um trabalho para conscientizar essas aldeias onde as crianças e as mulheres gestantes estão mais fragilizadas.
Nos locais, acrescentou, é necessário a implementação de políticas de diminuição da mortalidade infantil, ainda alta.