Vamos ter dois projetos se confrontando, diz Dilma
Presidente afirmou que a maioria da população votou para manter as conquistas dos últimos anos, corrigir o que não está bom e avançar mais
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2014 às 20h56.
Brasília - Candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que a maioria da população brasileira votou ontem para manter as conquistas dos últimos anos, corrigir o que não está bom e avançar mais.
A presidente disse que o segundo turno das eleições terá dois projetos que já governaram o País em confronto e voltou a associar o candidato do PSDB , Aécio Neves, ao retorno dos "fantasmas do passado", em referência ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Vamos ter mais uma vez no Brasil dois projetos se confrontando, e eles têm uma peculiaridade: ambos têm práticas de governo que ocorreram. Não vamos só comparar propostas, mas governos muito concretos, que tiveram tempo de fazer, ao contrário de quem nunca tinha governado o País antes", afirmou.
"Estou me referindo ao que ocorreu durante o governo FHC, que, diante da crise, quebrou o País três vezes", acrescentou.
Dilma afirmou que o governo FHC praticou as mais elevadas taxas de juros desde o Plano Real e que a inflação rompeu o teto da meta duas vezes, em 2001 e 2002.
"Mas, além disso, jamais colocaram os pobres no Orçamento. Todas as políticas sociais foram restritas, para poucos", disse, ressaltando que as políticas sociais têm que ser compatíveis com o número de habitantes do País.
A presidente citou como exemplo o Pronatec. Segundo ela, seu governo entregou 208 escolas técnicas, enquanto o governo FHC construiu 11 em oito anos.
Dilma fez questão de associar Aécio ao governo FHC, mas se confundiu. Ela disse que Aécio foi líder do PMDB na Câmara durante o governo FHC. Em seguida, se corrigiu e destacou que o candidato foi líder do PSDB.
Marina
Dilma também confirmou que conversou por telefone hoje pela manhã com a candidata derrotada Marina Silva (PSB). "Queria registrar que recebi um telefonema extremamente gentil e civilizado da candidata Marina.
Ela me cumprimentou pela eleição, eu agradeci o cumprimento", afirmou. A presidente disse ter certeza de que ela e Marina lutavam para melhorar o País, apesar de suas diferenças.
Dilma não respondeu se o partido vai procurar ou já procurou Marina em busca de apoio para a disputa do segundo turno das eleições. "Hoje, seria uma temeridade qualquer fala a respeito de como serão os apoios no segundo turno", afirmou.
Segundo Dilma, muitas vezes, o apoio não é definido pela posição do candidato, mas por várias instâncias que integram os partidos políticos.
Sobre os votos de Marina, disse ter certeza de que eles vão se dividir no segundo turno entre ela e Aécio Neves.
"Tenho certeza de que uma parte dos votos vai se dividir entre eu e o outro candidato." A presidente disse que pretende retomar a campanha eleitoral a partir de amanhã (7). Segundo ela, antes disso, o governo fará uma reunião com os governadores e senadores eleitos ontem.
Também vão participar os candidatos a governos estaduais nos Estados em que não há conflitos na base aliada. Dilma disse que deve iniciar as viagens pelo Nordeste. Depois, seguirá para a Região Sul, Minas Gerais e São Paulo.
Brasília - Candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que a maioria da população brasileira votou ontem para manter as conquistas dos últimos anos, corrigir o que não está bom e avançar mais.
A presidente disse que o segundo turno das eleições terá dois projetos que já governaram o País em confronto e voltou a associar o candidato do PSDB , Aécio Neves, ao retorno dos "fantasmas do passado", em referência ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Vamos ter mais uma vez no Brasil dois projetos se confrontando, e eles têm uma peculiaridade: ambos têm práticas de governo que ocorreram. Não vamos só comparar propostas, mas governos muito concretos, que tiveram tempo de fazer, ao contrário de quem nunca tinha governado o País antes", afirmou.
"Estou me referindo ao que ocorreu durante o governo FHC, que, diante da crise, quebrou o País três vezes", acrescentou.
Dilma afirmou que o governo FHC praticou as mais elevadas taxas de juros desde o Plano Real e que a inflação rompeu o teto da meta duas vezes, em 2001 e 2002.
"Mas, além disso, jamais colocaram os pobres no Orçamento. Todas as políticas sociais foram restritas, para poucos", disse, ressaltando que as políticas sociais têm que ser compatíveis com o número de habitantes do País.
A presidente citou como exemplo o Pronatec. Segundo ela, seu governo entregou 208 escolas técnicas, enquanto o governo FHC construiu 11 em oito anos.
Dilma fez questão de associar Aécio ao governo FHC, mas se confundiu. Ela disse que Aécio foi líder do PMDB na Câmara durante o governo FHC. Em seguida, se corrigiu e destacou que o candidato foi líder do PSDB.
Marina
Dilma também confirmou que conversou por telefone hoje pela manhã com a candidata derrotada Marina Silva (PSB). "Queria registrar que recebi um telefonema extremamente gentil e civilizado da candidata Marina.
Ela me cumprimentou pela eleição, eu agradeci o cumprimento", afirmou. A presidente disse ter certeza de que ela e Marina lutavam para melhorar o País, apesar de suas diferenças.
Dilma não respondeu se o partido vai procurar ou já procurou Marina em busca de apoio para a disputa do segundo turno das eleições. "Hoje, seria uma temeridade qualquer fala a respeito de como serão os apoios no segundo turno", afirmou.
Segundo Dilma, muitas vezes, o apoio não é definido pela posição do candidato, mas por várias instâncias que integram os partidos políticos.
Sobre os votos de Marina, disse ter certeza de que eles vão se dividir no segundo turno entre ela e Aécio Neves.
"Tenho certeza de que uma parte dos votos vai se dividir entre eu e o outro candidato." A presidente disse que pretende retomar a campanha eleitoral a partir de amanhã (7). Segundo ela, antes disso, o governo fará uma reunião com os governadores e senadores eleitos ontem.
Também vão participar os candidatos a governos estaduais nos Estados em que não há conflitos na base aliada. Dilma disse que deve iniciar as viagens pelo Nordeste. Depois, seguirá para a Região Sul, Minas Gerais e São Paulo.