Dilma rejeita violência em protestos após pronunciamento
A presidente disse que manifestar-se é um direito de qualquer cidadão, mas não vai tolerar a violência
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2015 às 21h34.
A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que manifestar-se é um direito de qualquer cidadão, mas não vai tolerar a violência, depois do registro de confrontos durante pronunciamento à nação, na noite anterior, durante o qual ela falou sobre o ajuste econômico.
"O fato de o Brasil evoluir e garantir o direito a se manifestar é algo valorizado por todos nós. O que não podemos aceitar é a violência", assinalou Dilma, durante cerimônia no Palácio do Planalto.
As evidências de repúdio foram sentidas em diversas cidades, mas notícias e vídeos não permitiram determinar o alcance dos protestos .
Em São Paulo, onde grande parte da população apoia a oposição, ouviram-se pedidos de impeachment da governante, que começou seu segundo mandato há apenas dois meses e dez dias.
"A eleição já acabou, e não pode haver um terceiro turno das eleições, a menos que se queira fazer uma ruptura democrática", disse Dilma, citando a vitória acirrada que obteve no segundo turno das eleições de outubro de 2014.
O país vive um clima político de grande incerteza, após a Procuradoria-Geral da República ter recebido do Supremo Tribunal Federal (STF) a confirmação para investigar 47 políticos - incluídos 12 senadores e 22 deputados em exercício - por suposto envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras. Muitos desses parlamentares são afiliados ao PT ou são de partidos que integram a base de apoio ao governo.
Organizações que se definem apartidárias nas redes sociais convocaram manifestações para domingo, em várias cidades, a favor da destituição de Dilma.
Por outro lado, sindicatos e grupos favoráveis ao governo agendaram protestos para dois dias antes, a fim de "defender a democracia, as conquistas sociais, a Petrobras e os direitos dos trabalhadores", conforme consta do site do PT na Internet.
Às intrigas e tensões, soma-se o momento econômico negativo vivido no país. Mas para haver uma guinada, o governo precisaria adotar um conjunto de medidas para reduzir o gasto público.
Há mais de quatro anos, o Brasil não consegue melhorar seus indicadores mensais, com saldos negativos nas contas públicas e na balança comercial, bem como inflação em torno de 7,5% e uma forte depreciação do real.
O retorno às manifestações de rua faz reverberar os protestos de massa ocorridos em 2013, que tiveram início com a rejeição ao aumento no valor da tarifa de ônibus, ao que se somaram diversas reivindicações, como o excesso nos gastos públicos para a Copa do Mundo de 2014.
A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que manifestar-se é um direito de qualquer cidadão, mas não vai tolerar a violência, depois do registro de confrontos durante pronunciamento à nação, na noite anterior, durante o qual ela falou sobre o ajuste econômico.
"O fato de o Brasil evoluir e garantir o direito a se manifestar é algo valorizado por todos nós. O que não podemos aceitar é a violência", assinalou Dilma, durante cerimônia no Palácio do Planalto.
As evidências de repúdio foram sentidas em diversas cidades, mas notícias e vídeos não permitiram determinar o alcance dos protestos .
Em São Paulo, onde grande parte da população apoia a oposição, ouviram-se pedidos de impeachment da governante, que começou seu segundo mandato há apenas dois meses e dez dias.
"A eleição já acabou, e não pode haver um terceiro turno das eleições, a menos que se queira fazer uma ruptura democrática", disse Dilma, citando a vitória acirrada que obteve no segundo turno das eleições de outubro de 2014.
O país vive um clima político de grande incerteza, após a Procuradoria-Geral da República ter recebido do Supremo Tribunal Federal (STF) a confirmação para investigar 47 políticos - incluídos 12 senadores e 22 deputados em exercício - por suposto envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras. Muitos desses parlamentares são afiliados ao PT ou são de partidos que integram a base de apoio ao governo.
Organizações que se definem apartidárias nas redes sociais convocaram manifestações para domingo, em várias cidades, a favor da destituição de Dilma.
Por outro lado, sindicatos e grupos favoráveis ao governo agendaram protestos para dois dias antes, a fim de "defender a democracia, as conquistas sociais, a Petrobras e os direitos dos trabalhadores", conforme consta do site do PT na Internet.
Às intrigas e tensões, soma-se o momento econômico negativo vivido no país. Mas para haver uma guinada, o governo precisaria adotar um conjunto de medidas para reduzir o gasto público.
Há mais de quatro anos, o Brasil não consegue melhorar seus indicadores mensais, com saldos negativos nas contas públicas e na balança comercial, bem como inflação em torno de 7,5% e uma forte depreciação do real.
O retorno às manifestações de rua faz reverberar os protestos de massa ocorridos em 2013, que tiveram início com a rejeição ao aumento no valor da tarifa de ônibus, ao que se somaram diversas reivindicações, como o excesso nos gastos públicos para a Copa do Mundo de 2014.