Dilma exige que governo "não se distraia" com mensalão
"A ordem é que ninguém perca um minuto de seu trabalho vendo ou acompanhando o processo", disse o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2012 às 16h39.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff ordenou que seus ministros "não se distraiam" com o julgamento dos 38 acusados de corrupção que em 2005 puseram em xeque seu antecessor, o presidente Lula, informou nesta terça-feira uma fonte oficial.
"A ordem é que ninguém perca um minuto de seu trabalho vendo ou acompanhando o processo" que acontece no Supremo Tribunal Federal (STF) e está sendo transmitido integralmente pela televisão, explicou a jornalistas o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Os ministros e outros membros do governo "podem se informar, naturalmente, mas em suas horas livres e sem deixar de trabalhar com rigor", afirmou Carvalho, também do PT, partido que está no centro do escândalo.
O processo se refere às denúncias de financiamento ilegal das campanhas do PT e de outros partidos durante o processo eleitoral que em 2002 levou Lula ao poder pela primeira vez, e também de supostos subornos de deputados depois que o ex-sindicalista assumiu a Presidência.
Na época, as denúncias custaram o cargo de três ministros e obrigaram o partido de situação a renovar toda a sua direção nacional, por seu suposto envolvimento na rede de corrupção.
O julgamento contra os 38 réus começou na quinta-feira passada e, segundo as previsões do STF, pode durar até meados de setembro, quando seriam conhecidas as sentenças.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff ordenou que seus ministros "não se distraiam" com o julgamento dos 38 acusados de corrupção que em 2005 puseram em xeque seu antecessor, o presidente Lula, informou nesta terça-feira uma fonte oficial.
"A ordem é que ninguém perca um minuto de seu trabalho vendo ou acompanhando o processo" que acontece no Supremo Tribunal Federal (STF) e está sendo transmitido integralmente pela televisão, explicou a jornalistas o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Os ministros e outros membros do governo "podem se informar, naturalmente, mas em suas horas livres e sem deixar de trabalhar com rigor", afirmou Carvalho, também do PT, partido que está no centro do escândalo.
O processo se refere às denúncias de financiamento ilegal das campanhas do PT e de outros partidos durante o processo eleitoral que em 2002 levou Lula ao poder pela primeira vez, e também de supostos subornos de deputados depois que o ex-sindicalista assumiu a Presidência.
Na época, as denúncias custaram o cargo de três ministros e obrigaram o partido de situação a renovar toda a sua direção nacional, por seu suposto envolvimento na rede de corrupção.
O julgamento contra os 38 réus começou na quinta-feira passada e, segundo as previsões do STF, pode durar até meados de setembro, quando seriam conhecidas as sentenças.