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Dilma anuncia R$ 3,8 bi para transporte em sete capitais

A presidente Dilma Rousseff anunciou um novo pacote de investimentos em mobilidade urbana, que destinará R$ 3,8 bilhões para melhorias em sete cidades

Dilma Rousseff faz discurso: investimentos beneficiarão Brasília, Goiânia, Palmas, João Pessoa, Campo Grande, São Luís e Natal (AFP/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 13h16.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira um novo pacote de investimentos em mobilidade urbana , que destinará R$ 3,8 bilhões para melhorias em sete cidades do país.

Os investimentos beneficiarão Brasília, Goiânia, Palmas, João Pessoa, Campo Grande, São Luís e Natal, onde serão construídas novas redes de ônibus, trens e metrôs pra atender "as reivindicações de uma população que quer melhor qualidade de vida".

Essa foi uma referência implícita de Dilma aos protestos registrados em todo o país em junho, que explodiram a partir do aumento da tarifa do transporte público em São Paulo e se ampliaram contra a má qualidade dos serviços públicos e especialmente em transporte, saúde e educação.

A presidente afirmou que as obras no setor de transporte constituem uma "dívida histórica" com a sociedade brasileira.

"Estamos fazendo no século XXI o que deveria ter sido feito no século XX e estamos muito atrasados, porque não fizemos o que deveríamos fazer quando devíamos fazê-lo", declarou.

Mas isso, ressaltou a presidente, não é uma "crítica ao passado, mas uma mera constatação, necessária para evitar que isto se repita no futuro".

Os investimentos públicos no transporte anunciados hoje serão administradas pelos governos estaduais e municipais, a quem Dilma encorajou apostar na construção de redes de metrôs e trens, devidamente conectadas com os serviços de ônibus.

"Uma cidade sem um transporte público de alta qualidade torna-se inviável", declarou a presidente, que garantiu que "são obras que propiciam segurança com rapidez e que buscam a integração dos diferentes modais para que a gente possa obter uma tarifa justa".

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Essa foi uma referência implícita de Dilma aos protestos registrados em todo o país em junho, que explodiram a partir do aumento da tarifa do transporte público em São Paulo e se ampliaram contra a má qualidade dos serviços públicos e especialmente em transporte, saúde e educação.

A presidente afirmou que as obras no setor de transporte constituem uma "dívida histórica" com a sociedade brasileira.

"Estamos fazendo no século XXI o que deveria ter sido feito no século XX e estamos muito atrasados, porque não fizemos o que deveríamos fazer quando devíamos fazê-lo", declarou.

Mas isso, ressaltou a presidente, não é uma "crítica ao passado, mas uma mera constatação, necessária para evitar que isto se repita no futuro".

Os investimentos públicos no transporte anunciados hoje serão administradas pelos governos estaduais e municipais, a quem Dilma encorajou apostar na construção de redes de metrôs e trens, devidamente conectadas com os serviços de ônibus.

"Uma cidade sem um transporte público de alta qualidade torna-se inviável", declarou a presidente, que garantiu que "são obras que propiciam segurança com rapidez e que buscam a integração dos diferentes modais para que a gente possa obter uma tarifa justa".

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