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Detentos fazem rebelião em presídio de Itaí-SP

Segundo advogados, rebelião foi motivada por maus-tratos por funcionários do governo e lentidão da Justiça

Prisão: presídio tem capacidade para 792 detentos e é especializado em aprisionar presos estrangeiros (Ali al-Saadi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 19h51.

São Paulo - Celas foram destruídas e cerca de 1.300 detentos fizeram uma rebelião na tarde desta segunda-feira, 13, na Penitenciária de Itaí, na região de Avaré, interior de São Paulo. O presídio tem capacidade para 792 detentos e é especializado em aprisionar presos estrangeiros - a maioria detida por tráfico de drogas.

Segundo o advogado de alguns desses detentos, a rebelião começou por volta do meio-dia e foi motivada por dois fatores principais: maus-tratos que teriam sido cometidos por funcionários do governo de São Paulo e lentidão da Justiça para movimentar os processos dos presos. Ainda de acordo com o advogado, a Vara de Execuções Penais de Avaré, responsável por analisar os pedidos de Itaí, não movimentou os requerimentos de saída temporária de Natal dos detidos, e nenhum deles teria saído nas festas de 2013.

Já a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SAP) afirmou que o motim começou depois de uma tentativa de fuga ser frustrada por agentes penitenciários. "Ao serem impedidos (de fugir), os internos promoveram depredação da unidade, que foi contida pelo Grupo de Intervenção Rápida (GIR), com apoio da Polícia Militar. A ordem foi restabelecida e não houve reféns nem feridos", disse a SAP, em nota. O horário exato em que o tumulto foi contido não foi divulgado.

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Segundo o advogado de alguns desses detentos, a rebelião começou por volta do meio-dia e foi motivada por dois fatores principais: maus-tratos que teriam sido cometidos por funcionários do governo de São Paulo e lentidão da Justiça para movimentar os processos dos presos. Ainda de acordo com o advogado, a Vara de Execuções Penais de Avaré, responsável por analisar os pedidos de Itaí, não movimentou os requerimentos de saída temporária de Natal dos detidos, e nenhum deles teria saído nas festas de 2013.

Já a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SAP) afirmou que o motim começou depois de uma tentativa de fuga ser frustrada por agentes penitenciários. "Ao serem impedidos (de fugir), os internos promoveram depredação da unidade, que foi contida pelo Grupo de Intervenção Rápida (GIR), com apoio da Polícia Militar. A ordem foi restabelecida e não houve reféns nem feridos", disse a SAP, em nota. O horário exato em que o tumulto foi contido não foi divulgado.

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