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Desigualdade entre regiões metropolitanas caiu, diz estudo

Indicadores das regiões metropolitanas entre 2000 e 2010 mostram redução das disparidades entre grandes cidades do norte e do sul, segundo estudo

Centro de São Paulo: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal paulista é o mais alto das regiões analisadas (.)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 09h37.

Brasília -Os indicadores socioeconômicos das regiões metropolitanas brasileiras melhoraram entre 2000 e 2010 e mostram redução das disparidades entre metrópoles do norte e do sul do país.

Os dados constam do Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, divulgado hoje (25), fruto de parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea ) e a Fundação João Pinheiro.

De acordo com o Atlas, entre 2000 e 2010, as disparidades entre as 16 regiões metropolitanas analisadas diminuíram e todas se encontram na faixa de alto desenvolvimento humano.

A análise leva em conta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

As regiões metropolitanas que apresentaram os maiores valores para o IDHM em 2010 foram São Paulo (0,794), Distrito Federal e Entorno (0,792), Curitiba (0,783), Belo Horizonte (0,774) e Vitória (0,772), todas com índices mais altos que os apresentados em 2000.

As regiões metropolitanas de mais baixo IDHM, em 2010, eram Manaus (0,720), Belém (0,729), Fortaleza (0,732), Natal (0,732) e Recife (0,734). Essas regiões, na mesma ordem, eram as de menor IDHM, em 2000. Entretanto, todas melhoraram.

Em 2000, apenas são Paulo tinha índice de desenvolvimento humano alto. Manaus tinha baixo e as outras regiões, médio.

Em 2010, todas passaram a ter IDHM alto.

Em 2010, a diferença registrada entre a região metropolitana com o maior e o menor IDHM foi 0,074 pontos ou 10,3%.

Enquanto São Paulo ficou com índice 0,794, Manaus estava com IDHM 0,720. Dez anos antes, essa diferença era 22,1%.

O IDHM é um número que varia entre 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de um estado, município ou região metropolitana.

O índice é calculado levando em conta três fatores: expectativa de vida, renda per capita e acesso ao conhecimento, que considera a escolaridade da população adulta e o fluxo escolar da população jovem.

Os dados do Atlas são calculados com base nos Censos Demográficos de 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE).

Entre 2000 e 2010, as regiões metropolitanas que apresentavam um IDHM menor tiveram avanço maior e as que tinham índices maiores cresceram menos.

Isso fez com que as diferenças entre as regiões metropolitanas diminuíssem, resultando em maior equilíbrio entre as 16 regiões pesquisadas (Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Distrito Federal e Entorno, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória). Essas 16 regiões correspondem a quase 50% da população brasileira.

No período analisado, as regiões metropolitanas que tiveram o maior avanço no IDHM, em termos relativos, foram Manaus, Fortaleza, São Luís, Belém e Natal. As que tiveram menor avanço foram as de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória.

Para o representante do Pnud no Brasil, Jorge Chediek, gestores públicos e população devem usar os dados do Atlas não apenas para constatar as disparidades, mas também para direcionar e reivindicar políticas pública inclusivas e eficientes para as áreas mais carentes.

“Para além de evidenciar o fato de que o país ainda tem um caminho a percorrer na redução das desigualdades em suas cidades, a intenção do Atlas é justamente ajudar no estabelecimento de políticas inclusivas que tenham como fim a melhoria das condições de vida das pessoas”, disse.

Além das regiões metropolitanas, foram pesquisadas 9.825 Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs), conceito próximo ao de bairros. Nessas UDHs, “é possível notar níveis significativos de desigualdades intrametropolitana”, aponta o Atlas.

São Paulo - O ambiente empreendedor brasileiro ainda sofre com burocracias e impostos altos. Hoje, apenas 35 mil das 5 milhões de empresas existentes são consideradas de alto impacto, ou seja, capazes de mudar de forma radical seus mercados e crescer bem acima da média. Para estimular mais negócios a terem este perfil, a Endeavor, que apoia empresas de alto impacto, criou o Índice de Cidades Empreendedoras, divulgado em primeira mão pela edição da revista Exame que chegou às bancas na última semana. Ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura foram os pilares que nortearam a escolha das melhores cidades para empreendedores. No total, quase 50 indicadores dentro destes pilares foram usados no cálculo. Nesta edição, entraram no ranking apenas capitais. Florianópolis lidera a lista, com a melhor nota. Recife, Fortaleza e Salvador estão entre as piores cidades para quem pensa em abrir um negócio. Veja o ranking completo nas fotos acima, com notas que vão de zero a 10.
  • 2. 1. Florianópolis (SC) - 7,53

    2 /16(Flickr)

  • Veja também

    Florianópolis
    Tempo para abrir empresa80 dias
    Preço do m²R$ 5.175
    PIBR$11 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 20.186
    Pedidos de patente574
    População com ensino superior32%
    População com capacitação empreendedora31%
  • 3. 2. São Paulo (SP) - 7,46

    3 /16(Germano Lüders/EXAME.com)

  • São Paulo
    Tempo para abrir empresa36 dias
    Preço do m²R$ 7.815
    PIBR$ 477 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 28.566
    Pedidos de patente4189
    População com ensino superior24%
    População com capacitação empreendedora28%
  • 4. 3. Vitória (ES) - 7,16

    4 /16(Carlos Antolini/Prefeitura de Vitória)

    Vitória
    Tempo para abrir empresa74 dias
    Preço do m²R$ 4.494
    PIBR$ 28 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 32.363
    Pedidos de patente136
    População com ensino superior34%
    População com capacitação empreendedora34%
  • 5. 4. Curitiba (PR) - 6,96

    5 /16(Embratur/Fotos Públicas)

    Curitiba
    Tempo para abrir empresa60 dias
    Preço do m²R$ 5.067
    PIBR$ 58 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 19.760
    Pedidos de patente779
    População com ensino superior27%
    População com capacitação empreendedora35%
  • 6. 5. Brasília (DF) - 6,33

    6 /16(Wikimedia Commons)

    Brasília
    Tempo para abrir empresa75 dias
    Preço do m²R$ 8.670
    PIBR$ 164 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 24.191
    Pedidos de patente195
    População com ensino superior28%
    População com capacitação empreendedora30%
  • 7. 6. Belo Horizonte (MG) - 6,15

    7 /16(Divulgação/ Embratur)

    Belo Horizonte
    Tempo para abrir empresa55 dias
    Preço do m²R$ 5.426,00
    PIBR$ 54 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 19.611
    Pedidos de patente969
    População com ensino superior25%
    População com capacitação empreendedora34%
  • 8. 7. Porto Alegre (RS) - 5,94

    8 /16(Eurivan Barbosa/ Wikimedia Commons)

    Porto Alegre
    Tempo para abrir empresa245 dias
    Preço do m²R$ 4.843
    PIBR$ 45 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 32.554
    Pedidos de patente914
    População com ensino superior28%
    População com capacitação empreendedora33%
  • 9. 8. Goiânia (GO) - 5,91

    9 /16(Wikimedia Commons)

    Goiânia
    Tempo para abrir empresa32 dias
    Preço do m²R$ 2.857
    PIBR$ 27 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 8.987
    Pedidos de patente169
    População com ensino superior23%
    População com capacitação empreendedora41%
  • 10. 9. Rio de Janeiro (RJ) - 5,86

    10 /16(Buda Mendes/Getty Images)

    Rio de Janeiro
    Tempo para abrir empresa100 dias
    Preço do m²R$ 9.937
    PIBR$ 209 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 17.971
    Pedidos de patente765
    População com ensino superior24%
    População com capacitação empreendedora29%
  • 11. 10. Manaus (AM) - 5,33

    11 /16(Manoel Marques/Veja)

    Manaus
    Tempo para abrir empresa51 dias
    Preço do m²R$ 3.520
    PIBR$ 51 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 4.040
    Pedidos de patente78
    População com ensino superior13%
    População com capacitação empreendedora39%
  • 12. 11. Belém (PA) - 5,24

    12 /16(Divulgação/Embratur)

    Belém
    Tempo para abrir empresa55 dias
    Preço do m²R$ 3.538
    PIBR$ 19 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 6.230
    Pedidos de patente37
    População com ensino superior13%
    População com capacitação empreendedora35%
  • 13. 12. Recife (PE) - 4,83

    13 /16(LUSCO/EXAME)

    Recife
    Tempo para abrir empresa68 dias
    Preço do m²R$ 5.804
    PIBR$ 33 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 12.535
    Pedidos de patente148
    População com ensino superior17%
    População com capacitação empreendedora35%
  • 14. 13. Fortaleza (CE) - 4,77

    14 /16(Luis Morais/ Viagem e Turismo)

    Fortaleza
    Tempo para abrir empresa75 dias
    Preço do m²R$ 5.421,00
    PIBR$ 42 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 10.309
    Pedidos de patente142
    População com ensino superior14%
    População com capacitação empreendedora34%
  • 15. 14. Salvador (BA) - 4,53

    15 /16(Creative Commons)

    Salvador
    Tempo para abrir empresa68 dias
    Preço do m²R$ 4.408
    PIBR$ 38 bilhões
    Capital poupado per capitaR$ 7.681
    Pedidos de patente279
    População com ensino superior16%
    População com capacitação empreendedora35%
  • 16. Agora, leia mais sobre empreendedorismo

    16 /16(Dreamstime.com)

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