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Deputado defende divulgação pela PF dos nomes delatados

Carlos Sampaio (PSDB) defendeu a divulgação dos nomes dos parlamentares citados em delação feita pelo ex-diretor da Petrobras

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto da Costa (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 18h38.

Brasília - O coordenador jurídico da campanha presidencial do PSDB , deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), defendeu nesta terça-feira, 09, a divulgação pela Justiça Federal dos nomes dos parlamentares citados em delação feita pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

"O eleitor precisa saber quem são os parlamentares transvertidos de marginais que estão envolvidos. A coisa é séria. Vamos mostrar para o Brasil quem são os envolvidos", disse o tucano.

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Nesta quarta-feira o presidente da CPMI da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), deve se reunir com líderes partidários para discutirem o andamento das atividades na comissão.

"Vou propor irmos até o Paraná para pedir ao juiz o acesso a esses documentos", ressaltou Sampaio. Outro membro da CPMI que integra a oposição, o deputado Izalci Lucas (PSDB-DF), também adotou a mesma linha do colega de partido.

"A população tem que tomar conhecimento antes das eleições de quem está envolvido. Esse esquema é o mesmo que o mensalão; o que mudou é o foco: ao invés de o alvo ser empresa de publicidade, passou a ser a Petrobras", disse.

As declarações dos tucanos ocorrem após virem a público alguns nomes de parlamentares citados pelo delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras em depoimento prestado junto a Justiça Federal, no Paraná.

Costa teria informado a participação num suposto esquema de pagamento de propina de ao menos 32 deputados e senadores, um governador e um ministro.

Pelas informações preliminares, os políticos são de cinco partidos, incluindo do PT e do PMDB, os dois maiores do Congresso, como supostos beneficiários de um esquema de propinas na estatal.

Ele afirmou que as maiores empreiteiras do País - das quais revelou os nomes, inclusive de diretores -, formaram um cartel dentro da Petrobras.

Contou que os políticos e as agremiações recebiam o equivalente a 3% de comissão sobre o valor de cada contrato firmado durante sua passagem pela estatal (2004 a 2012), conforme antecipou o portal http://www.estadao.com.br.

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