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Cunha diz que Janot quer investigá-lo por 'querela pessoal'

Para o presidente da Câmara, a apuração da Procuradoria se baseia em matérias jornalísticas e que visam tentar criar constrangimento

Investigação: o documento enviado ao STF pela procuradoria é uma resposta ao recurso apresentado pela defesa de Cunha, no qual é solicitado o arquivamento do inquérito contra o líder da Câmara (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 12h22.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta terça-feira, 5, que foi "escolhido" pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para ser investigado por uma "querela pessoal".

Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal ( STF ), Janot afirmou que existem "elementos muito fortes" para continuar a investigação do peemedebista por suposta participação no esquema de corrupção apurado pela Operação Lava Jato .

Na avaliação de Cunha, o procurador-geral foi "contestado" publicamente e por isso insiste em mantê-lo como alvo da investigação. "Ele está numa querela pessoal. Não há dúvida com relação a isso", concluiu. "Ele está fazendo uma investigação própria, insiste em me escolher para investigar", emendou.

O documento da PGR é uma resposta ao recurso apresentado pela defesa de Cunha no qual é solicitado o arquivamento do inquérito contra o peemedebista.

Janot chamou de "despropositada" a versão apresentada pelo presidente da Câmara que alegava "fraude" no sistema de informática da Casa, que apontava o parlamentar como autor de requerimentos que motivaram a investigação na Lava Jato.

Para o presidente da Câmara, a apuração da PGR se baseia em matérias jornalísticas e que visam tentar criar constrangimento. "Não vai me constranger. Estou absolutamente tranquilo", declarou.

Aos jornalistas, Cunha disse que "provou" em seu agravo regimental que outras pessoas deveriam ser investigadas e não compõem a lista de políticos sob suspeita.

"Ele escolheu a mim e não outros. Ele tem que explicar por que, por exemplo, arquivou o inquérito contra o senador Delcídio Amaral (PT-MS). Coloquei nos meus fundamentos que todos aqueles que eles colocam que têm envolvidos com o meu processo fizeram contribuições diretas. Isso está na prova do meu documento, que é público", enfatizou.

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Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta terça-feira, 5, que foi "escolhido" pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para ser investigado por uma "querela pessoal".

Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal ( STF ), Janot afirmou que existem "elementos muito fortes" para continuar a investigação do peemedebista por suposta participação no esquema de corrupção apurado pela Operação Lava Jato .

Na avaliação de Cunha, o procurador-geral foi "contestado" publicamente e por isso insiste em mantê-lo como alvo da investigação. "Ele está numa querela pessoal. Não há dúvida com relação a isso", concluiu. "Ele está fazendo uma investigação própria, insiste em me escolher para investigar", emendou.

O documento da PGR é uma resposta ao recurso apresentado pela defesa de Cunha no qual é solicitado o arquivamento do inquérito contra o peemedebista.

Janot chamou de "despropositada" a versão apresentada pelo presidente da Câmara que alegava "fraude" no sistema de informática da Casa, que apontava o parlamentar como autor de requerimentos que motivaram a investigação na Lava Jato.

Para o presidente da Câmara, a apuração da PGR se baseia em matérias jornalísticas e que visam tentar criar constrangimento. "Não vai me constranger. Estou absolutamente tranquilo", declarou.

Aos jornalistas, Cunha disse que "provou" em seu agravo regimental que outras pessoas deveriam ser investigadas e não compõem a lista de políticos sob suspeita.

"Ele escolheu a mim e não outros. Ele tem que explicar por que, por exemplo, arquivou o inquérito contra o senador Delcídio Amaral (PT-MS). Coloquei nos meus fundamentos que todos aqueles que eles colocam que têm envolvidos com o meu processo fizeram contribuições diretas. Isso está na prova do meu documento, que é público", enfatizou.

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