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CPI da Petrobras vai a Curitiba ouvir presos da Lava Jato

Comitiva poderá permanecer na cidade por mais tempo que o determinado caso não seja suficiente para ouvir todos os envolvidos na Lava Jato

CPI da Petrobras em audiência pública, em Brasília (Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 16h36.

Brasília - Os ex-deputados André Vargas, Luiz Argolo e Pedro Corrêa serão ouvidos na próxima semana por um grupo de deputados membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras .

A comitiva se deslocará para Curitiba com objetivo de colher os depoimentos de acusados de envolvimento nas fraudes em contratos da Petrobras, investigadas na Operação Lava Jato . Os três estão presos na carceragem da Polícia Federal.

As oitivas ocorrerão na próxima segunda (11) e terça-feiras (12).

No primeiro dia, estão marcados os depoimentos do doleiro Alberto Youssef, apontando como operador do esquema de pagamento de propina a partidos e agentes políticos, Mário Frederico Mendonça Goes, outro operador do esquema, e o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Ceveró.

No mesmo dia serão ouvidos o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiado e apontado como intermediário do PMDB no esquema, Guilherme Esteves de Jesus, operador do esquema. Serão ouvidos também os doleiros Adir Assad e Iara Galdino.

Na terça-feira estão previstas as oitivas da doleira Nelma Kodama, condenada a 18 anos de prisão pela prática de 91 crimes de evasão de divisas, e Rene Luiz Pereira, apontado como o responsável por 698 quilos de cocaína apreendidos em novembro de 2013, em Araraquara (SP), e condenado a 14 anos de prisão.

Prestarão depoimento também os ex-deputados Luiz Argolo, André Vargas e Pedro Corrêa, além do empresário e doleiro Carlos Habib Chater, dono de um posto de gasolina, em Brasília, que era usado, segundo as investigações, para lavar dinheiro procedente de fraude na Petrobras e que inspirou o nome da operação. Agregada ao posto, havia uma lavanderia de roupas.

De acordo com presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), a permanência da comitiva na capital paranaense poderá ser prorrogada caso os dois dias inicialmente marcados não sejam suficientes para ouvir todos os envolvidos na Operação Lava Jato.

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Brasília - Os ex-deputados André Vargas, Luiz Argolo e Pedro Corrêa serão ouvidos na próxima semana por um grupo de deputados membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras .

A comitiva se deslocará para Curitiba com objetivo de colher os depoimentos de acusados de envolvimento nas fraudes em contratos da Petrobras, investigadas na Operação Lava Jato . Os três estão presos na carceragem da Polícia Federal.

As oitivas ocorrerão na próxima segunda (11) e terça-feiras (12).

No primeiro dia, estão marcados os depoimentos do doleiro Alberto Youssef, apontando como operador do esquema de pagamento de propina a partidos e agentes políticos, Mário Frederico Mendonça Goes, outro operador do esquema, e o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Ceveró.

No mesmo dia serão ouvidos o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiado e apontado como intermediário do PMDB no esquema, Guilherme Esteves de Jesus, operador do esquema. Serão ouvidos também os doleiros Adir Assad e Iara Galdino.

Na terça-feira estão previstas as oitivas da doleira Nelma Kodama, condenada a 18 anos de prisão pela prática de 91 crimes de evasão de divisas, e Rene Luiz Pereira, apontado como o responsável por 698 quilos de cocaína apreendidos em novembro de 2013, em Araraquara (SP), e condenado a 14 anos de prisão.

Prestarão depoimento também os ex-deputados Luiz Argolo, André Vargas e Pedro Corrêa, além do empresário e doleiro Carlos Habib Chater, dono de um posto de gasolina, em Brasília, que era usado, segundo as investigações, para lavar dinheiro procedente de fraude na Petrobras e que inspirou o nome da operação. Agregada ao posto, havia uma lavanderia de roupas.

De acordo com presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), a permanência da comitiva na capital paranaense poderá ser prorrogada caso os dois dias inicialmente marcados não sejam suficientes para ouvir todos os envolvidos na Operação Lava Jato.

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