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Conselho pede que novos secretários mantenham ação contra Aedes

O presidente do Conasems disse que a mudança dos secretários municipais de saúde preocupa quanto ao combate ao mosquito

Aedes: segundo Junqueira, perto de 3 mil novos secretários municipais de saúde assumirão os cargos em janeiro (James Gathany/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
AB

Agência Brasil

Publicado em 29 de novembro de 2016 às 15h13.

O presidente do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, disse hoje (29) que a mudança dos secretários municipais de saúde preocupa a entidade quanto ao combate ao Aedes aegypti.

Em alguns estados "a mudança passa de 70%, [o] que nos preocupa. Então, teremos um momento de sensibilização nos 26 estados, acolhendo os novos secretários, mas chamando a atenção para este tema, que precisa ter continuidade", disse.

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Segundo Junqueira, perto de 3 mil novos secretários municipais de saúde assumirão os cargos em janeiro. "Estamos chamando a atenção dos secretários [atuais] para manter a mobilização até 31 de dezembro, porque o mosquito não vai esperara a transição [de governos]", disse.

Junqueira e o ministro da Saúde, Ricardo Barros, participaram hoje de uma videoconferência com os secretários estaduais de saúde e os coordenadores das 27 salas estaduais de Coordenação e Controle que atuam no monitoramento do inseto transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Na próxima sexta-feira (2) será realizado o Dia Nacional de Combate ao Mosquito. A ideia, segundo Barros, é que a mobilização aconteça todas as sextas-feiras, com a verificação de possíveis focos de criadouro do Aedes aegypti.

"Vamos mobilizar os municípios e toda sexta-feira será dia de combate ao mosquito. Precisamos que a sociedade replique isso, porque as nossas equipes, que são força pública, farão o que é necessário, mas as pessoas precisam ser motivadas para acompanhar as ações em escolas, residências e áreas públicas, para eliminar o foco do mosquito", disse.

A mobilização nacional consiste em ações integradas e simultâneas, desenvolvidas em articulação com prefeituras, governos estaduais e população. Militares das forças armadas também participarão das atividades em 200 municípios.

Para o ministro, é preciso diminuir o potencial do vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya e de multiplicação das doenças.

A nova campanha do Ministério da Saúde chama a atenção para as consequências dessas doenças, além da importância de eliminar os focos do Aedes. "Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar", alerta a campanha.

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