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Câmara articula a criação de CPMI dos black blocs

Na tarde desta terça, líderes do Solidariedade e do PMDB começaram a recolher assinaturas no colégio de líderes da Câmara pedindo a criação do colegiado

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 17h59.

Brasília - Deputados articulam a instalação de uma Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) com o objetivo de investigar o movimento black bloc no Brasil.

Na tarde desta terça-feira, 18, os líderes do Solidariedade, deputado Fernando Francischini (PR), e do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), começaram a recolher assinaturas no colégio de líderes da Câmara pedindo a criação do colegiado, que também apurará a eventual relação de partidos políticos com o movimento.

Eles irão em seguida pedir celeridade ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para o processo de instalação. Além do SDD e do PMDB, segundo divulgou Francischini, assinaram o pedido os líderes na Câmara do PR, PP, PSDB, DEM, PPS, PSD, PDT, PSC, PTB e da Minoria.

"Ficou claro com a morte do jornalista da rede Bandeirantes (Santiago Andrade), e também com os que se feriram (nos protestos ), que existem pessoas que estão indo com o intuito de destruir e assustar a população de bem", declarou Francischini.

Para a criação de uma CPMI, é necessário o aval de ao menos 171 deputados e de 27 senadores. O líder do SDD acredita que o fato de o requerimento de instalação contar com o apoio de 12 lideranças deve acelerar a coleta das assinaturas.

Francischini argumentou que a CPMI deverá investigar se há "aliciamento ou financiamento" de black blocs no País. "Estamos no ano da Copa do Mundo e muita gente tem interesse em afastar a população das ruas no nosso País", acrescentou.

A proposta de instalação de uma CPMI veio após a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da rede Bandeirantes, que foi atingido por um rojão enquanto cobria um protesto no Rio de Janeiro.

O auxiliar de limpeza Caio Silva de Souza, preso pela morte do cinegrafista, declarou que algumas pessoas receberiam dinheiro para participar dos protestos, citando em seu depoimento partidos como o PSOL e o PSTU. Os partidos negam apoiar atos que promovam a violência.

Sem citar nomes, o deputado Francischini disse também que a CPMI, uma vez criada, vai investigar a relação de autoridades com foro privilegiado com o movimento black bloc. "Não podemos deixar pairando sobre partidos, políticos e autoridades pecha de que estão movimentando os black blocs", concluiu.

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Brasília - Deputados articulam a instalação de uma Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) com o objetivo de investigar o movimento black bloc no Brasil.

Na tarde desta terça-feira, 18, os líderes do Solidariedade, deputado Fernando Francischini (PR), e do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), começaram a recolher assinaturas no colégio de líderes da Câmara pedindo a criação do colegiado, que também apurará a eventual relação de partidos políticos com o movimento.

Eles irão em seguida pedir celeridade ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para o processo de instalação. Além do SDD e do PMDB, segundo divulgou Francischini, assinaram o pedido os líderes na Câmara do PR, PP, PSDB, DEM, PPS, PSD, PDT, PSC, PTB e da Minoria.

"Ficou claro com a morte do jornalista da rede Bandeirantes (Santiago Andrade), e também com os que se feriram (nos protestos ), que existem pessoas que estão indo com o intuito de destruir e assustar a população de bem", declarou Francischini.

Para a criação de uma CPMI, é necessário o aval de ao menos 171 deputados e de 27 senadores. O líder do SDD acredita que o fato de o requerimento de instalação contar com o apoio de 12 lideranças deve acelerar a coleta das assinaturas.

Francischini argumentou que a CPMI deverá investigar se há "aliciamento ou financiamento" de black blocs no País. "Estamos no ano da Copa do Mundo e muita gente tem interesse em afastar a população das ruas no nosso País", acrescentou.

A proposta de instalação de uma CPMI veio após a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da rede Bandeirantes, que foi atingido por um rojão enquanto cobria um protesto no Rio de Janeiro.

O auxiliar de limpeza Caio Silva de Souza, preso pela morte do cinegrafista, declarou que algumas pessoas receberiam dinheiro para participar dos protestos, citando em seu depoimento partidos como o PSOL e o PSTU. Os partidos negam apoiar atos que promovam a violência.

Sem citar nomes, o deputado Francischini disse também que a CPMI, uma vez criada, vai investigar a relação de autoridades com foro privilegiado com o movimento black bloc. "Não podemos deixar pairando sobre partidos, políticos e autoridades pecha de que estão movimentando os black blocs", concluiu.

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