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Câmara adia decisão sobre destino de João Paulo Cunha

Com a decisão do STF, a perda do mandato do condenado deveria ser automática, mas a Câmara optou por abrir processo de cassação

João Paulo Cunha: o parlamentar condenado ainda pode renunciar ao mandato e evitar que o processo legislativo seja iniciado (Radiobras/Vivamais)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 12h25.

Brasília - A reunião que decidiria o destino político do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha foi cancelada hoje (21) pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-AL).

De acordo com o secretário-geral da Mesa, Mozart Vianna, isso ocorreu por que a comunicação oficial da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a condenação do parlamentar, não foi entregue ao Parlamento.

A reunião da Mesa Diretora da Casa para analisar a situação de Cunha estava marcada para o próximo dia 4.

A Corte rejeitou, no início de janeiro, um recurso do deputado no processo do mensalão e determinou o início da execução da pena de prisão pelos crimes de corrupção passiva e peculato, de acordo com o resultado do julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão .

Com a decisão do STF, a perda do mandato do condenado deveria ser automática, mas a Câmara optou por abrir processo de cassação, com prazos para acusação e defesa.

O parlamentar condenado ainda pode renunciar ao mandato e evitar que o processo legislativo seja iniciado.

A renúncia terá que ser comunicada à Mesa Diretora e publicada no Diário da Câmara no dia seguinte.

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Com a decisão do STF, a perda do mandato do condenado deveria ser automática, mas a Câmara optou por abrir processo de cassação, com prazos para acusação e defesa.

O parlamentar condenado ainda pode renunciar ao mandato e evitar que o processo legislativo seja iniciado.

A renúncia terá que ser comunicada à Mesa Diretora e publicada no Diário da Câmara no dia seguinte.

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