Cade investiga Positivo e mais 9 por suspeita de cartel
O conselho abriu processo para apurar suspeita de cartel em licitações para comprar equipamentos e materiais de informática
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2015 às 17h51.
São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) abriu processo nesta quinta-feira para apurar suspeita de cartel em licitações para comprar equipamentos e materiais de informática.
A investigação envolve a fabricante de computadores Positivo Informática e mais nove empresas, além de 18 pessoas.
"A Superintendência (do Cade) apurou indícios de que a política nacional de vendas da Positivo Informática poderia gerar efeitos anticompetitivos especialmente em licitações para aquisição de equipamentos e materiais de informática", afirmou o órgão antitruste em comunicado à imprensa.
O órgão de defesa da concorrência citou entre os equipamentos computadores de mesa, notebooks, tablets, lousas interativas e projetores.
Para o Cade, a ação do grupo incluiria a divisão geográfica de mercado associada a um mapeamento e reserva de oportunidades.
Com o esquema, "a Positivo concederia uma autorização para determinado revendedor participar de uma licitação e impediria que aqueles não autorizados estivessem em concorrências reservadas para outros revendedores".
"Como a Positivo participava diretamente de licitações --concorrendo, portanto, com seus revendedores--, há indícios de que tal política criaria dificuldades a concorrentes ou conluios entre eles", disse o Cade.
A Superintendência do Cade também encontrou indícios "robustos" de cartel em licitações destinadas à aquisição de equipamentos e materiais de informática nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A Positivo afirma ser líder na venda de computadores pessoais para governos no Brasil.
No primeiro trimestre, a empresa teve queda de 53 por cento nas entregas para esse mercado, para 147,5 mil computadores e tablets, de um total despachado no período de 435 mil.
Procurada, a Positivo afirmou que "tomou conhecimento do processo na data de hoje e está se inteirando dos fatos".
"A empresa irá se manifestar oportunamente no processo em questão", acrescentou a empresa em breve nota.
As ações da companhia caíram 3 por cento nesta sessão na bolsa paulista, terminando o dia a 1,95 real.
Texto atualizado às 17h51
São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) abriu processo nesta quinta-feira para apurar suspeita de cartel em licitações para comprar equipamentos e materiais de informática.
A investigação envolve a fabricante de computadores Positivo Informática e mais nove empresas, além de 18 pessoas.
"A Superintendência (do Cade) apurou indícios de que a política nacional de vendas da Positivo Informática poderia gerar efeitos anticompetitivos especialmente em licitações para aquisição de equipamentos e materiais de informática", afirmou o órgão antitruste em comunicado à imprensa.
O órgão de defesa da concorrência citou entre os equipamentos computadores de mesa, notebooks, tablets, lousas interativas e projetores.
Para o Cade, a ação do grupo incluiria a divisão geográfica de mercado associada a um mapeamento e reserva de oportunidades.
Com o esquema, "a Positivo concederia uma autorização para determinado revendedor participar de uma licitação e impediria que aqueles não autorizados estivessem em concorrências reservadas para outros revendedores".
"Como a Positivo participava diretamente de licitações --concorrendo, portanto, com seus revendedores--, há indícios de que tal política criaria dificuldades a concorrentes ou conluios entre eles", disse o Cade.
A Superintendência do Cade também encontrou indícios "robustos" de cartel em licitações destinadas à aquisição de equipamentos e materiais de informática nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A Positivo afirma ser líder na venda de computadores pessoais para governos no Brasil.
No primeiro trimestre, a empresa teve queda de 53 por cento nas entregas para esse mercado, para 147,5 mil computadores e tablets, de um total despachado no período de 435 mil.
Procurada, a Positivo afirmou que "tomou conhecimento do processo na data de hoje e está se inteirando dos fatos".
"A empresa irá se manifestar oportunamente no processo em questão", acrescentou a empresa em breve nota.
As ações da companhia caíram 3 por cento nesta sessão na bolsa paulista, terminando o dia a 1,95 real.
Texto atualizado às 17h51