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Ato contra alta de passagem marcado por violentos confrontos

Por volta das 19h, policiais lançaram bombas de gás e de efeito moral contra cerca de mil manifestantes que protestavam no saguão e nos corredores

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 20h51.

Rio de Janeiro - Um protesto realizado nesta quinta-feira contra o reajuste das passagens de ônibus municipais no Rio de Janeiro deu lugar a violentos confrontos na estação ferroviária Central do Brasil, no centro da cidade.

Por volta das 19h, policiais lançaram bombas de gás e de efeito moral contra cerca de mil manifestantes que protestavam no saguão e nos corredores.

Pouco antes, o grupo havia promovido um "roletaço", ou seja, pulado as catracas que levam às plataformas de embarque sem pagar passagem.

Com o tumulto, muitos passageiros que estavam voltando do trabalho também correram para fugir da cortina de fumaça provocada pelas bombas e que tomou conta da estação.

Durante a manifestação, um cinegrafista da "Band" foi ferido na cabeça e levado ao Hospital Municipal Souza Aguiar, também no Centro, onde passou por uma cirurgia. O estado de saúde do profissional é considerado grave após ter sido atingido por estilhaços de uma bomba.

Apesar de os protestos terem sido convocados em virtude do aumento das passagens, alguns dos manifestantes também se mobilizaram contra a organização da Copa do Mundo deste ano no país.

"Estamos aqui para protestar contra o aumento do preço. Está sendo realizada uma política segregacionista. Estão retirando às pessoas de onde vivem para colocar infraestrutura para a Copa e os Jogos (Olímpicos de 2016) que depois o povo não aproveitará", afirmou à Agência Efe a estudante de filologia, Luna Fuaná.

Além dos confrontos dentro da Central, também houve enfrentamentos em ruas próximas. Alguns manifestantes arrancaram tapumes de uma obra para usar como escudos e atiraram pedras na direção de policiais. Outros fizeram fogueiras e montaram barricadas.

O protesto que culminou com os distúrbios na Central do Brasil começou duas horas antes na praça da igreja da Candelária e seguiu até a estação interditando duas pistas da avenida Presidente Vargas, uma das principais do centro do Rio.

O aumento das passagens de ônibus municipais, decretado pelo prefeito Eduardo Paes, passa a valer neste sábado. O valor da tarifa passará de R$ 2,75 para R$ 3.

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Rio de Janeiro - Um protesto realizado nesta quinta-feira contra o reajuste das passagens de ônibus municipais no Rio de Janeiro deu lugar a violentos confrontos na estação ferroviária Central do Brasil, no centro da cidade.

Por volta das 19h, policiais lançaram bombas de gás e de efeito moral contra cerca de mil manifestantes que protestavam no saguão e nos corredores.

Pouco antes, o grupo havia promovido um "roletaço", ou seja, pulado as catracas que levam às plataformas de embarque sem pagar passagem.

Com o tumulto, muitos passageiros que estavam voltando do trabalho também correram para fugir da cortina de fumaça provocada pelas bombas e que tomou conta da estação.

Durante a manifestação, um cinegrafista da "Band" foi ferido na cabeça e levado ao Hospital Municipal Souza Aguiar, também no Centro, onde passou por uma cirurgia. O estado de saúde do profissional é considerado grave após ter sido atingido por estilhaços de uma bomba.

Apesar de os protestos terem sido convocados em virtude do aumento das passagens, alguns dos manifestantes também se mobilizaram contra a organização da Copa do Mundo deste ano no país.

"Estamos aqui para protestar contra o aumento do preço. Está sendo realizada uma política segregacionista. Estão retirando às pessoas de onde vivem para colocar infraestrutura para a Copa e os Jogos (Olímpicos de 2016) que depois o povo não aproveitará", afirmou à Agência Efe a estudante de filologia, Luna Fuaná.

Além dos confrontos dentro da Central, também houve enfrentamentos em ruas próximas. Alguns manifestantes arrancaram tapumes de uma obra para usar como escudos e atiraram pedras na direção de policiais. Outros fizeram fogueiras e montaram barricadas.

O protesto que culminou com os distúrbios na Central do Brasil começou duas horas antes na praça da igreja da Candelária e seguiu até a estação interditando duas pistas da avenida Presidente Vargas, uma das principais do centro do Rio.

O aumento das passagens de ônibus municipais, decretado pelo prefeito Eduardo Paes, passa a valer neste sábado. O valor da tarifa passará de R$ 2,75 para R$ 3.

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