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As novas concessões de Temer

O governo federal vai lançar nesta terça-feira o segundo pacote de 54 parcerias público-privadas na área de infraestrutura, com um valor de investimento estimado em 45 bilhões de reais. Desta vez, serão incluídas concessões em linhas de transmissão de energia, portos, ferrovias e uma rodovia. Todos os projetos serão incluídos no Programa de Parceria em […]

BR-163: concessão da Ferrogrão, que deve ter cronograma anunciado hoje, pode ser a saída para problemas na rodovia / Divulgação / Associação dos Transportadores de Cargas de Mato Grosso (Divulgação/Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2017 às 06h41.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h27.

O governo federal vai lançar nesta terça-feira o segundo pacote de 54 parcerias público-privadas na área de infraestrutura, com um valor de investimento estimado em 45 bilhões de reais. Desta vez, serão incluídas concessões em linhas de transmissão de energia, portos, ferrovias e uma rodovia. Todos os projetos serão incluídos no Programa de Parceria em Investimentos para terem prioridade na análise em qualquer órgão do governo federal.

Os principais ativos a serem postos para parcerias são terminais portuários em Santos (SP), Paranaguá (PR) e Itaqui (MA), um trecho da BR-101, em Santa Catarina, além de 34 lotes de transmissão de energia. Só as concessões no setor de energia elétrica somam investimentos de mais de 12 bilhões de reais. No setor de ferrovias, o valor a ser investido ultrapassa os 30 bilhões.

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Quatro ferrovias que já foram concedidas devem ter seu processo de renovação adiantado em troca de novos investimentos. O governo também deve acelerar projetos anunciados no primeiro pacote, em setembro do ano passado, que ainda não começaram a ser tocados. O principal deles é a EF-170, conhecida como ferrovia Ferrogrão, que ligará Sinop, no Mato Grosso, ao porto de Miritituba, no Pará. O projeto deverá ir para consulta pública em abril.

A Ferrogrão é uma das grandes esperanças do agronegócio e, se tudo der certo, deve começar a operar em partes em 2020 e ficar pronta em 2022. O escoamento da safra de soja que é exportada pelo Pará é feito pela BR-163, que tem mais de 500km não asfaltados entre o norte do Mato Grosso e o porto de Miritituba. Nesse trecho, estima-se que tenham sido perdidos 500 milhões de reais nos últimos 15 dias na rodovia, que teve 5.000 caminhões atolados. Se sair do papel, a Ferrogrão vem para resolver um enorme problema.

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