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Após praias cheias, Doria dá bronca na população: "não há nada a celebrar"

No último fim de semana, o litoral de São Paulo ficou lotado, com muitas pessoas sem máscara e em grandes aglomerações

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 (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

(Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

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Gilson Garrett Jr.

Publicado em 31 de agosto de 2020, 14h09.

Última atualização em 31 de agosto de 2020, 15h17.

Na coletiva de imprensa desta segunda-feira, 31, em que são atualizadas as informações sobre a pandemia de covid-19, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), deu uma bronca na população por lotar as praias paulistas no sábado, 29, e no domingo, 30.

"Todos observaram neste fim de semana um número impressionante de pessoas nas praias do litoral de São Paulo. As rodovias aqui do estado tiveram vários congestionamentos como se nada estivesse acontecendo. Como se tivéssemos razões para celebrar. Nós não temos razões para celebrar. Temos razões para nos preocupar", disse o governador.

No último fim de semana, as temperaturas altas motivaram muitas pessoas a ir até o litoral de São Paulo. Várias cidades, principalmente da Baixada Santista, registraram praias cheias e muitos desrespeitando às recomendações de usar máscara e de manter o distanciamento social. 

Doria ainda disse que a quarentena vai continuar até existir a vacina e que a imunização da população seja feita. "Os resultados positivos não justificam as aglomerações em praias, nem em parques, nem em bares, nem em restaurantes ou mesmo festas em residências particulares. Nós estamos em quarentena e prosseguirá até ter a vacina", afirmou.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde paulista, São Paulo tem 804.342 casos confirmados de covid-19, com 30.014 mortes.

SP fecha Hospital de Campanha de Heliópolis

Por conta da queda no número de novas internações, o governo do estado decidiu encerrar o atendimento do Hospital de Campanha de Heliópolis. A unidade estava aberta desde o fim de maio e atendeu quase mil pessoas. 

A partir do dia 1º de setembro, a unidade não vai receber mais nenhum pacientes contaminado com o coronavírus. A previsão é de que até o dia 20 de setembro o local não tenha mais pessoas com a covid-19.

"Desta maneira, podemos ampliar as cirurgias eletivas que ficaram suspensas durante o período da pandemia. A priori, o Hospital de Campanha do Ibirapuera vai continuar funcionando até o dia 30 de setembro", explicou o governador João Doria.

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