Henrique Alves alfineta PT diz que reforma não é discurso
Alves, que disputou o governo do Rio Grande do Norte, lembrou que grupo de trabalho chegou a elaborar uma proposta de reforma política no ano passado
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2014 às 16h42.
Brasília - Presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), alfinetou há pouco o PT e disse que a reforma política "não é apenas discurso".
Alves, que disputou o governo do Rio Grande do Norte e foi derrotado por Robinson Faria (PSD), lembrou que um grupo de trabalho chegou a elaborar uma proposta de reforma política no ano passado, que não foi votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por "uma obstrução feita pelo PT".
"Não é apenas discurso de fazer", disse Alves. "É, na prática, tomar posições para perder ou para ganhar. Essa é uma manifestação que essa Casa tem obrigação, mais do que nunca, de votar", declarou o peemedebista.
O grupo de trabalho ao qual Alves se refere foi coordenador pelo petista Cândido Vaccarezza.
Apesar disso, o PT rechaçou os itens propostos pelo colegiado, como o aval para o financiamento privado de campanhas, com doações feitas diretamente a partidos políticos.
Hoje, o líder do governo, Henrique Fontana (RS), disse que a proposta coordenada por Vaccarezza foi "sepultada" e argumentou que ela "não dialoga" com as necessidades do país.
Alves classificou a reforma política como algo "inadiável", mas seguiu seus correligionários e disse que ela deve ser discutida pelo Parlamento e depois submetida a um referendo.
Em seu primeiro pronunciamento como presidente reeleita, Dilma colocou a reforma política como uma das suas prioridades para o segundo mandato, mas defendeu que um plebiscito seja convocado para que a população dê as diretrizes das modificações político-eleitorais.
Menos de um dia depois, a cúpula do PMDB rechaçou a ideia de uma consulta popular anterior a uma discussão no Congresso.
Mal-estar
Peemedebistas creditam a derrota de Alves a uma declaração de apoio gravada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Robinson Faria.
Apesar do mal-estar causado, o peemedebista minimizou hoje a situação e disse que já "deletou" o caso.
"A presidente Dilma manteve-se equidistante do processo, é uma conduta correta. Teve a participação de Lula, que foi uma surpresa", alegou.
"Já deletei isso. Tenho maturidade e experiência para entender circunstâncias do momento".
Brasília - Presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), alfinetou há pouco o PT e disse que a reforma política "não é apenas discurso".
Alves, que disputou o governo do Rio Grande do Norte e foi derrotado por Robinson Faria (PSD), lembrou que um grupo de trabalho chegou a elaborar uma proposta de reforma política no ano passado, que não foi votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por "uma obstrução feita pelo PT".
"Não é apenas discurso de fazer", disse Alves. "É, na prática, tomar posições para perder ou para ganhar. Essa é uma manifestação que essa Casa tem obrigação, mais do que nunca, de votar", declarou o peemedebista.
O grupo de trabalho ao qual Alves se refere foi coordenador pelo petista Cândido Vaccarezza.
Apesar disso, o PT rechaçou os itens propostos pelo colegiado, como o aval para o financiamento privado de campanhas, com doações feitas diretamente a partidos políticos.
Hoje, o líder do governo, Henrique Fontana (RS), disse que a proposta coordenada por Vaccarezza foi "sepultada" e argumentou que ela "não dialoga" com as necessidades do país.
Alves classificou a reforma política como algo "inadiável", mas seguiu seus correligionários e disse que ela deve ser discutida pelo Parlamento e depois submetida a um referendo.
Em seu primeiro pronunciamento como presidente reeleita, Dilma colocou a reforma política como uma das suas prioridades para o segundo mandato, mas defendeu que um plebiscito seja convocado para que a população dê as diretrizes das modificações político-eleitorais.
Menos de um dia depois, a cúpula do PMDB rechaçou a ideia de uma consulta popular anterior a uma discussão no Congresso.
Mal-estar
Peemedebistas creditam a derrota de Alves a uma declaração de apoio gravada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Robinson Faria.
Apesar do mal-estar causado, o peemedebista minimizou hoje a situação e disse que já "deletou" o caso.
"A presidente Dilma manteve-se equidistante do processo, é uma conduta correta. Teve a participação de Lula, que foi uma surpresa", alegou.
"Já deletei isso. Tenho maturidade e experiência para entender circunstâncias do momento".