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Aécio não descarta ação contra mudança de meta fiscal

Senador disse que a oposição estará vigilante em relação ao projeto do governo que o libera de cumprir a meta de superávit fiscal

Senador Aécio Neves (PSDB-MG) durante discurso no Plenário do Senado Federal (Geraldo Magela/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 20h40.

São Paulo - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta quinta-feira, 13, que a oposição estará vigilante e atenta com relação ao projeto de lei do governo que, na prática, o libera de cumprir a meta de superávit fiscal - que é a economia para o pagamento dos juros da dívida pública.

Em entrevista ao programa Pingos nos Is, da Rádio Jovem Pan, Aécio disse este projeto representa "o definitivo fracasso deste governo, que quer produzir déficit e chamar de superávit, além de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal".

E não descartou que seu partido impetre uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal.

"Se for o caso, iremos ao Supremo com uma Adin", destacou, ironizando: "Se tivesse Procon eleitoral, Dilma (Dilma Rousseff, presidente reeleita pelo PT), teria de devolver o mandato".

Na entrevista, o tucano falou sobre o escândalo da Petrobras, dizendo que a história ganhou vida própria.

"Não adianta mais as ações do governo para impedir as investigações no Congresso", destacou, lembrando que o assunto já vem sendo investigado por outros países, como Estados Unidos, Holanda e Suíça.

Aécio disse que cerca de dez pessoas estão com processo de delação premiada em andamento e que os desdobramentos trarão muitos constrangimentos ao governo.

"Vamos viver um tempo diferente e não se espantem se figuras coroadas da República começarem a aparecer no Supremo quando o Brasil tomar conhecimento dos réus que se dispuseram a colaborar com a Justiça."

Minas

Questionado sobre a razão de ter perdido a eleição no Estado que governou por dois mandatos consecutivos, Minas Gerais, o senador disse que tinha expectativa de um resultado melhor.

E explicou que Minas é o segundo Estado brasileiro onde tem o maior número de Bolsas Família distribuídas.

"Por isso sempre tivemos dificuldades, mesmo nos pleitos presidenciais anteriores", numa referência ás eleições gerais disputadas pelo atual senador José Serra e por Geraldo Alckmin, atual governador reeleito por São Paulo.

"Trabalhei minha vida inteira por Minas Gerais, mas em vez de lamentar é agir para recuperar o espaço político e já estamos fazendo isso. Na oposição, vou continuar viajando, trabalhando propostas para o Nordeste e avançar já nas eleições municipais para recuperar nosso espaço em Minas."

No início da entrevista, Aécio disse que "perdeu as eleições ganhando". E disse que poucos dias após eleições o governo da presidente Dilma fez tudo aquilo que diria que não faria e acusaram o PSDB de querer fazer.

"Este governo já começa com sabor de final de festa, no Congresso (Nacional), a percepção é de quem ganhou fomos nós. O PT está envergonhado pela campanha indigna e torpe que fez", disse, reiterando que o PT não tem um projeto para o País, por essa razão, a oposição precisa estar mais atenta e vigilante do que nunca.

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São Paulo - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta quinta-feira, 13, que a oposição estará vigilante e atenta com relação ao projeto de lei do governo que, na prática, o libera de cumprir a meta de superávit fiscal - que é a economia para o pagamento dos juros da dívida pública.

Em entrevista ao programa Pingos nos Is, da Rádio Jovem Pan, Aécio disse este projeto representa "o definitivo fracasso deste governo, que quer produzir déficit e chamar de superávit, além de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal".

E não descartou que seu partido impetre uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal.

"Se for o caso, iremos ao Supremo com uma Adin", destacou, ironizando: "Se tivesse Procon eleitoral, Dilma (Dilma Rousseff, presidente reeleita pelo PT), teria de devolver o mandato".

Na entrevista, o tucano falou sobre o escândalo da Petrobras, dizendo que a história ganhou vida própria.

"Não adianta mais as ações do governo para impedir as investigações no Congresso", destacou, lembrando que o assunto já vem sendo investigado por outros países, como Estados Unidos, Holanda e Suíça.

Aécio disse que cerca de dez pessoas estão com processo de delação premiada em andamento e que os desdobramentos trarão muitos constrangimentos ao governo.

"Vamos viver um tempo diferente e não se espantem se figuras coroadas da República começarem a aparecer no Supremo quando o Brasil tomar conhecimento dos réus que se dispuseram a colaborar com a Justiça."

Minas

Questionado sobre a razão de ter perdido a eleição no Estado que governou por dois mandatos consecutivos, Minas Gerais, o senador disse que tinha expectativa de um resultado melhor.

E explicou que Minas é o segundo Estado brasileiro onde tem o maior número de Bolsas Família distribuídas.

"Por isso sempre tivemos dificuldades, mesmo nos pleitos presidenciais anteriores", numa referência ás eleições gerais disputadas pelo atual senador José Serra e por Geraldo Alckmin, atual governador reeleito por São Paulo.

"Trabalhei minha vida inteira por Minas Gerais, mas em vez de lamentar é agir para recuperar o espaço político e já estamos fazendo isso. Na oposição, vou continuar viajando, trabalhando propostas para o Nordeste e avançar já nas eleições municipais para recuperar nosso espaço em Minas."

No início da entrevista, Aécio disse que "perdeu as eleições ganhando". E disse que poucos dias após eleições o governo da presidente Dilma fez tudo aquilo que diria que não faria e acusaram o PSDB de querer fazer.

"Este governo já começa com sabor de final de festa, no Congresso (Nacional), a percepção é de quem ganhou fomos nós. O PT está envergonhado pela campanha indigna e torpe que fez", disse, reiterando que o PT não tem um projeto para o País, por essa razão, a oposição precisa estar mais atenta e vigilante do que nunca.

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